Won't you give ourselves a try?

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[AUTORA]: eu tava entediada ai pensei fds vo atualizar essa fic um dia antes e cá estamos nós

Also vão preparando o coração porque esse é o penúltimo capítulo...


Capítulo 7 » Won't you give ourselves a try?


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Kim Taehyung estava plenamente ciente que, nem em seus sonhos mais absurdos e ousados, beijar Jeon Jeongguk se tornaria algo corriqueiro.

Ele provavelmente deveria visitar o templo de Buda mais próximo, para agradecê-lo, e também agradecer a avó, que havia afirmado meses atrás que pediria a entidade para o neto mais velho arrumar um amor, porque, em suas palavras, não aguentava mais a carência do neto, que ficava abraçado a si na cozinha igual um coala gigante, atrasando-a em seus afazeres como o almoço — mas é claro que não era uma reclamação verdadeira, a mulher amava o jeitinho carinhoso do neto mais velho.

Na época, Taehyung tinha rido e desconsiderado o assunto. Agora, entretanto, ele tinha suas dúvidas se era realmente havia sido brincadeira, porque conseguir beijar Jeongguk uma segunda vez lhe parecia uma interferência divina das grandes.

Beijar Jeongguk assemelhava-se com filmes de fantasia, quando o protagonista encontra algo escondido e precioso bem debaixo do seu nariz. Quer dizer, Taehyung sabia que nutria sentimentos complexos e intensos pelo melhor amigo, mas nunca cogitou, de verdade, que seria capaz de beijá-lo. Na sua cabecinha, o Jeon era hétero. Não tinha outra explicação, era o que pensou durante a vida inteira, ao observar o mais novo sair com garotas e falar apenas de mulheres — isso quando falava, já que ele era realmente retraído com o assunto. Taehyung nunca notou o mais novo olhando para garotos com ares de interesse, e nunca houve comentários picantes durante filmes com homens sem camisas ou, simplesmente, com homens bonitos e charmosos.

O que ele não entendia era que, nunca notou o olhar do mais novo em outros garotos porque, quando estavam juntos, o olhar de Jeongguk estava sempre em si. De certa forma, Taehyung era o seu garoto.

E agora que tinha encontrado a preciosidade embaixo do próprio nariz — essa sendo a boca macia de Jeongguk, a cintura incrível de Jeongguk e o fato crucial de Jeongguk, aparentemente, corresponder vigorosamente suas investidas — não queria largá-lo nunca mais. Na verdade, o que queria era tirar o atraso de todo esse tempo o quão rápido pudesse.

E Jeongguk parecia querer o mesmo, principalmente no atual momento, parado atrás de um prédio da faculdade com pouco movimento, escorado na parede branca, vestindo roupas escuras e largas enquanto esperava o outro. Para completar, ele estampava no rosto aquele sorrisinho pequeno no canto da boca, que deixava uma pontinha dos dentes avantajados amostra e que despertava em Taehyung a vontade de bater a própria cabeça na parede e gritar. Será que aquilo era normal? Não sabia, e nem estava ligando tanto, porque ao menos podia supor que Jeongguk retribuía suas vontades, já que aquela era a quinta vez só naquela semana que o mais novo mandava uma mensagem dizendo que estava esperando-o ali.

Ele NÃO é o heróiOnde histórias criam vida. Descubra agora