Chegamos a cozinha enorme daquele lugar enorme, percebi no caminho que estávamos em um espaço grande moderno e com toques de antigo. Ao chegar no interior da cozinha, vi muitos escravos domésticos circulando pelo local, diria que havia cerca de 20 deles, homens e mulheres. Todos vestiam uniformes formais de cor branca, mulheres vestiam vestidos longos e simples, com avental também branco, homens vestia calça e camisa branca, resumindo eles todos vertiam branco. O que diferenciava de pessoas de vilas, eram as coleiras de metal fino, soldado que carregava o nome D' Avila moldado no metal limpo. Todos que ali estavam, se puseram de joelhos quando perceberam o grande e elegante homem a minha frente.
– Continuem seus trabalhos.- disse o belo homem de forma simples. Todos seguiram seu dia, cumprindo seus deveres. - Apolo.- chamou. Rapidamente um jovem adulto se pôs a frente de meu Dono. -Prepare uma bandeja com frutas frescas, geleia e pão, um copo de café e leite e outra bandeja com água e gelo e leve a meus aposentos em cinco minutos.
—Sim Alteza. - concordou e saiu indo fazer o ordenado.
– Vamos. - falou comigo. O segui, pegamos um elevador, algo que nunca estive, me deu frio na barriga. Pelo pouco que pude perceber, paramos no penúltimo andar, as portas se abriram e um lugar grande e arejado se fez presente. Percebi que o primeiro ambiente era uma biblioteca com grandes janelas de cada lado do cômodo, uma mesa com papéis organizados jazia entre duas janelas no centro oposto ao lado da biblioteca, poltronas estavam perto desse ambiente, dando um ar de aconchego. Uma porta dupla estava a frente a do elevador, ele caminhou até elas e eu sempre o seguindo. Ele parou e olhou para mim por sobre o ombro. - Quando entrarmos nessa porta, vá até a porta do lado direito do quarto e se ajoelhe de costas para o quarto, não saia da posição ate segunda ordem. - afirmei e as portas foram abertas.
Fiz o que foi ordenado por meu Dono e poucos minutos depois ouvi o rapaz de mais sedo deixar a bandeja em algum lugar. Por incrível que pareça, não observei o quarto só me foquei em fazer o que me foi mandado. Logo depois o rapaz já tinha se retirado.
—Se levante. - ouvi o meu Dono falar de forma calma. Me levantei e permaneci no mesmo local, afinal não foi me ordenado me virar. - Abra a porta. - assim fiz. Era um banheiro luxuoso, branco e organizado, parecia que nunca uma pessoa ao menos entrou no local. - Na bancada tem uma toalha, entre e tome banho, você tem dez minutos, há produtos de higiene na ducha, escova na gaveta do meio do armário, quando terminar a roupa que eu escolhi estará sobre a cama, vista e espere ajoelhado ao pé da cama. Entendido?
—Sim mestre. - falei calmo.
—Vá, seja rápido e preciso, só tem dez minutos. - disse e assim fiz.
Como eu estava preocupado com o tempo, tomei o banho rapidamente, nem pude usufruir e relaxar com a água morna, mais foi o suficiente para que ficasse limpo e cheiroso. Escovei os dentes e sai enrolado na toalha, o quarto estava vazio, observei o quarto a decoração tinha cores escuras como destaque, a cama ficava praticamente dois metros de uma porta de vidro com cortinas, que provavelmente levava a uma varanda particular, poltronas e uma divã estava perto da porta que levava ao banheiro, do lado oposto tinha duas portas, uma de chumbo, e outra de madeira, no meio de ambas estava uma mesa se refeição particular com uma cadeira, onde estava a bandeja que foi deixada pelo escravo da casa. A cama estava arrumada, era iluminada por um lustre gracioso e elegante. Em cima dela, tinha somente uma camisa social feminina longa, peguei ela e vesti, ela ia ate o meio de minhas cochas, destacando o volume de meu quadril e minha cintura fina. Vi também meias curtas também branca, para que não andasse descalço. Depois de devidamente pronto, me pus de joelhos ao lado da cama. Agora olhando para a cama, vi que era bem alta, um pouco mais alta que eu de joelhos. Nunca tinha visto uma tão alta. Ouvi a porta que ficava atrás da cama se abrir, imediatamente abaixei a cabeça. Passos firmes ecoavam no quarto, barulhos indescritíveis se faziam presente em meus ouvidos. E mais um momento de silêncio.
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Pequeno Escravo
RomanceAqui estou eu, sendo levado para meu destino. Se eu sei quem é dono dele? Óbvio que não. Afinal, sou um escravo que acabou de atingir a idade de ser levado ao meu dito Dono. Não faço ideia para onde estou indo, para quem servirei e entregarei minha...