Não demorou muito para estarmos no quarto de meu dono. Ele desamarrou minhas pernas com agilidade, me levantou e me pôs a poucos sentimentos dele, me olhou profundamente frio, avaliou cada pedaço de meu rosto choroso e sorriu sádico. Ele me puxou violentamente para o banheiro, foi até a pia e tampou o ralo, ligou a torneira e deixou que a pia enchesse até o limite. Como se meus reflexos tivessem desaparecidos, fui empurrado na pia, eu estava me afogando tentado tirar minha cabeça da água, tentando respirar eu engoli água e gritei pela dor. Me debati nas minhas últimas forças, e quando estava perdendo a consciência fui trazido de volta pela mão pesada de meu Dono. Eu puxei ar com força e desespero, eu tremia de medo e angustia.
—Não seja dramático Pet, eu mal comecei seu castigo. Você me desobedeceu na frente de minha família, fugiu de mim e ousou dizer não para mim. Você nunca mais vai repetir esses erros novamente. Tenha certeza disso. - me sorriu diabólico. - Você agora vai conhecer um lugar especial, meu lugar favorito. Mais para você, será o inferno nessa terra.
# AUTORA ON#
O pequeno Angie estava sendo arrastado pelo quarto, Vincent parou em frente a porta de metal abrindo a mesma, uma grande escada de pedra estava a sua frente, ele subia e arrastava seu Pet com violência, nada podia fazer o indefeso garoto. Rápido chegaram num grande espaço, as paredes lembrava uma masmorra antiga, várias armaduras enfeitava as paredes do lugar. O teto era preto e cheio de correntes velhas, vários instrumentos de tortura sadomasoquista estavam perfeitamente distribuídos no local arrepiante, um grande armário de madeira lixado grotescamente que ia até o teto, além de uma cama de madeira alta e kink. Também havia uma passagem que levava a outro ambiente. O minúsculo garoto estava assustado com a visão do lugar assustador, ele estava ofegante pela falta de ar recente e pela adrenalina do momento. Suas mãos foram soltas pelo maior, em seguida o mesmo tirou tudo que estava no corpo do Pet, a coleira, as tornozeleiras e braceletes de couro, o cinto de castidade, as orelhinhas de gato e por último o plug, sem pena alguma. O garoto gritou pela dor do lugar já machucado, e como se não fosse nada foi jogado no chão onde bateu sua cabeça com força, fazendo que o garoto ficasse zonzo e perdido entre a consciência e a inconsciência. O mais velho tomou os cabelos do mais novo em suas mãos e o colocou em uma cruz de Santo André, onde o prendeu com correntes pesadas. Seus braços e pernas estavam separadas uma das outras impossibilitando que se movimentasse. O menor aos poucos voltou ao normal e visualizou seu dono sentado o observando. Tentou se mover e nada pode fazer quanto as amarras.
– Cada golpe que for dado, não importa o quanto doa ou o quanto isso pode ser ruim, agradeça a cada um deles. - disse seriamente.
Assim que as palavras foram ditas o maior se levantou e calmamente andou até o armário grande abrindo o mesmo, lá se encontrava apetrechos de torturas e BDSM, ele com agilidade pegou um lindo flogger com cabo de madeira, tiras de couro negras e em suas pontas pequenas esporas. Ele manuseava o objeto com agilidade e experiência. Ele observava cada parte do corpo pequeno e desprotegido do menino a sua frente, o primeiro golpe foi dado em seu abdômen. Um grito forte saiu rasgando a garganta do mais novo, e o sorriso eminente brotava nos lábios de Vincent. Onde o golpe foi dado, ficaram arranhões que em pouco tempo começou a sangrar. O maior olhou fixamente o menino esperando o que viria a seguir, o que não veio.
—Estou esperando. - disse raivoso deferindo outro golpe no garoto. Um novo grito foi ouvido pelo local rústico.
—Obrigado mestre, obrigado. - gritou em plenos pulmões. E assim seguiu até que o corpo estivesse suado e ferido superficial, mais o bastante para sangrar. O menor estava em um choro sem fim, seu corpo doía e tremia pela dor. Ele estava rezando para que aquilo acabasse e ele pudesse deitar no chão e apagar.
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Pequeno Escravo
RomanceAqui estou eu, sendo levado para meu destino. Se eu sei quem é dono dele? Óbvio que não. Afinal, sou um escravo que acabou de atingir a idade de ser levado ao meu dito Dono. Não faço ideia para onde estou indo, para quem servirei e entregarei minha...