– Que as Almas de Leónidas e Hadassa D' Avila descansem e sejam sempre lembrados como os grandes comandantes e pais amorosos. – disse o sacerdote do Império.
Já fazia uma semana desde a visita de Augusto ao meu mestre. Descobri então, que Augusto não era filho legítimo dos Imperadores Petros e Alba, e sim de Leónodas e Hadassa, os imperadores legítimos, Leónidas e Pétros eram irmãos. Leónidas era mais velho, por tanto, o herdeiro. Mas assim que assumiu o trono com sua esposa Hadassa, em uma viagem de acordo, foram atacados e mortos pelo Rei do antigo planeta Seise, que após o ataque foi dominado e derrotado na guerra contra nosso reino quando Petros assumiu a responsabilidade pelo Império. Então Augusto foi adotado pelo tio e pela tia, já que Alba era irmã de Hadassa. O trono pertenceria a Augusto quando ele chegasse a maior idade, mas esse não quis assumir tal responsabilidade, renunciou ao cargo e pediu para que Petros continuasse a reinar. Augusto tinha seis anos quando tudo aconteceu, e meu mestre tinha quatro anos. Minha mãe disse que quem salvou Augusto de sua tristeza por ter perdido os pais foi o companheirismo de Meu Mestre.
Agora estamos no dia anual de homenagear os antigos Imperadores. Augusto assim como essa semana toda estava sempre com seu semblante triste. Toda a família imperial estavam sentados na primeira fileira do templo e seus respectivos Pets a sua frente ajoelhados aos seus pés. O dia de homenagens foi longa e muito bonita. E no fim das homenagens, toda a família recebia os pêsames dos abitantes do Império.
O caminho de volta para o castelo foi silencioso, todos alí sentiam a dor da perda de parentes amados. Ao chegarmos ao castelo todos fomos para nossos aposentos, emfim descansar do dia cheio que tivemos.
– Venha dormir um pouco comigo. – chamou meu mestre já deitado em sua cama. Tirei o vestido preto e longo que usava e fiquei somente de calcinha preta colada ao corpo, deitei com receio na cama, meu mestre não era de permitir que deitasse com ele na cama.
*VESTIDO E CALCINHA
Assim que me deitei na cama, meu mestre abraçou minha cintura e colou nossos corpos, arfei por tal ato e sem perceber apertei seus ombros com minhas mãos. Ele deitou em cima de mim, ainda abraçado a minha cintura e em questão de minutos sua respiração já era calma, ele estava dormindo. Devagar, fui voltando a realidade e tirei minhas mãos de seus ombros e coloquei elas de cada lado do meu rosto, franzi a testa quando senti que estava pensando de mais e dormindo de menos, estava cansado pelo dia longo de luto e homenagens, então afastei toda aquela situação e fechei os olhos e senti o sono me atingir, me levando a inconsciência.
Vozes era o que ouvia quando estava acordando, abri meus olhos e ainda estava deitado na cama espaçosa e macia de meu dono. Do closet saiu Apolo com duas malas de tamanho pequeno, estranhei afinal não estava sabendo de nenhuma viagem de meu mestre. Então percebi que estava só na cama quando meu mestre saiu do closet vestido com um terno cinza sem gravata e uma maleta em mãos, arrumado e lindamente arrumado para ser mais claro. Ele olhou para cama e percebeu que estava acordado e confuso.
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Pequeno Escravo
RomanceAqui estou eu, sendo levado para meu destino. Se eu sei quem é dono dele? Óbvio que não. Afinal, sou um escravo que acabou de atingir a idade de ser levado ao meu dito Dono. Não faço ideia para onde estou indo, para quem servirei e entregarei minha...