─ Caralho mano, foi mal aê. Eu esqueci que cê estava aqui. ─ murmurou Deny dando a volta e indo embora
Parado e com o celular na mão eu fiquei pensando no que diabos estava acontecendo nessa casa, 'uma coisa que passaria longe na minha cabeça nesse momento era um incesto, e aliás, com esse garoto? Jamais!'
─ JEFF. ─ gritou Rodríguez eufórico na chamada.
─ oi, oi!! ─ respondo voltando para a realidade. ─ Desculpa, estava meio desligado aqui. ─
─ Se você quiser eu te ligue com o meu cabo grande e grosso. ─ sussurrou Rodríguez no duplo sentindo.
─ Rodríguez, você tá no hospital, se alguém ouvir!? ─ pergunto envergonhado.
─ Eles que se fodam, eu tô afim de te pegar. Faz tempo que não consigo te pegar de jeito. ─ indagou Rodríguez sutilmente.
Aquela conversa do Rodríguez já estava deixando o meu pau duro e para a minha enorme surpresa acabei ouvindo a voz da Maria vindo da sala.
─ Filho? ─ chamou a minha mãe entrando no quarto.
─ É a Maria? ─ perguntou Rodríguez mudando completamente o tom de voz 'porque ele não gosta da minha mãe?'
─ Sim, a minha mãe acabou de chegar. ─ respondo enquanto olhava pra ela.
─ Depois eu te ligo. ─ murmurou Rodríguez desligando o celular na minha cara.
─ Nossa! ─ falo surpreso olhando pro celular.
─ Problemas no paraíso? ─
perguntou Maria se sentando ao meu lado.─ Não sei o que deu nele, agora a pouco ele tava legal. ─
─ É sempre assim filho, no começo eles se fazem de bonzinhos e depois de uns meses eles mostram quem realmente são. Se eu fosse você daria um tempo. ─
─ Quê? Só porque ele agiu estranho? ─ pergunto incrédulo.
─ Eu só estou falando a verdade, e além do mais, concelho de mãe vale ouro! ─ concluiu Maria piscando o olho.
Que mané conselho, eu quero ver é a minha tia! Após a Maria sair do quarto, tratei de ir ao banheiro tomar mais um outro banho, só não poderia vestir a mesma roupa 'sério, a minha roupa parecia mais que não era lavada a dias'. Passei quase meia hora no banho só tentando esquecer tudo o que eu passei nessa noite agitada. Por sorte Deny vestia o mesmo número de roupa que eu, sem pedir acabei pegando "emprestado".
A caminho do hospital pensei em tudo que passei e ouvi naquela casa, 'sério, eu não volto mais pra lá.' Cheguei na frente do hospital com dois seguranças me parando, sem entender nada tentei entrar mais uma vez, porém, os seguranças não me deixaram passar. Se sentindo às ''autoridades'', os dois seguranças não olharam para mim em momento algum.
─ Porquê vocês não me deixam entrar? ─ pergunto confuso.
E mais uma vez tentei entrar, mas pro meu azar um dos seguranças me empurrou com força fazendo com que eu caísse. Envergonhado me levantei, limpei a calça e gentilmente me aproximei dos dois seguranças.
─ Olha, eu não conheço vocês e vocês não me conhecem mais eu tenho uma tia e ela está aí dentro precisando de mim, vocês podem me empurrar mil vezes, mais toda vez que cair eu vou me levantar e tentar entrar querendo vocês ou não. ─
Ao terminar de falar, os dois seguranças se olharam e começaram a rir da minha cara.
─ ...do quê vocês estão rindo? ─ pergunto a ponto de socar os dois imbecis
─ Uma bichinha afeminada e pobre feito você não teria condições financeira para entrar aqui. Agora caí fora que estamos trabalhando. ─
::: contínua :::
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DADDY² | ROMANCE GAY
Romance➠ Rᴇᴄᴏᴍᴇɴᴅᴏ ʟᴇʀ ᴏ ᴘʀɪᴍᴇɪʀᴏ ʟɪᴠʀᴏ ↲ ✰✰✰✰✰ ─ CARALHO! EU DEVERIA CUIDAR DE VOCÊ, NÃO TE FERIR! ─ E quem diria que um simples garoto antissocial se envolveria em tantos problemas, não é mesmo? O ano letivo mal começou e Jef...