CAPÍTULO 27 | CONFIANTE

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Algumas pessoa podem até dizer que a vida é feita de surpresas, mais eu posso afirmar que essa tal 'surpresa' que eles tanto falam não é NADA legal; não para mim.

Meio tonto abri os olhos e sem entender nada comecei a pensar no que tinha acontecido. Dolorosamente coloquei a mão na cabeça — 'tinha que se você outra vez, né?' penso enquanto sentia uma enorme dor no topo da cabeça. E mais uma vez estava em um quarto hospitalar, tudo porque o anti-social aqui gosta de brigar! 'pra falar a verdade, eu faria tudo de novo'

Putz... eu soquei a cara daquele otário. — murmuro me lembrando do que havia feito.

Quem diria que o garoto mais calado da sala iria socar aquele babaca. Sem ter o que fazer comecei a contar os pingos que caíam do soro, minutos se passaram até que me deu uma grande vontade de ir ao banheiro. Aproveitando que estava sozinho, me levantei, tirei a mangueira do soro que haviam colocado no meu braço e lentamente caminhei para o banheiro.

Já estava a ponto de mijar na cueca quando ouço a porta do quarto ser aberta, curioso e meio zonzo me virei pra vê quem era.

Volte já pra cama! — ordenou Rodríguez com uma voz autoritária enquanto fechava a porta do quarto.

A única coisa que eu queria naquele momento era mijar e abraçar o Rodríguez, dos dois eu só poderia escolher um, e meio que eu estava muito apertado, então.. escolho ir ao banheiro.

Conforme andava em direção ao banheiro a minha cabeça me deixava cada vez mais tonto, não aguentando mais, coloquei a mão na parede pra me apoiar. Vendo a minha situação, Rodríguez larga algumas coisas que haviam em suas mãos e vêm correndo para me ajudar a ficar de pé.

— O que houve? Você está bem? — perguntou Rodríguez aflito.

—  O problema é que estou quero muito ir ao banheiro. Mais eu não tô conseguindo nem ficar em pé direito. — respondo enquanto olhava tudo girar em minha volta.

Eu te ajudo... — sussurrou Rodríguez colocando a mão carinhosamente na minha cintura para que eu não caísse.

'Eu amo essa cara!' — penso enquanto admirava aqueles lindos olhos castanhos, feito um 'daddy', Rodríguez me ajudou a ficar de pé em frente ao vaso sanitário enquanto eu mijava.

— Agora vamos lavar as mãos.. — brincou Rodríguez me levando para frente de uma pia.

Após ter lavado e enxugado as minhas mãos, Rodríguez me pegou no braço e me pôs outra vez na cama, real, eu parecia mais uma criança de 5 anos sendo carregado.

— Te ver assim tão dependente de mim, me deixa ainda mais confiante...

— Confiante? — pergunto sem entender.

Confiante em te amar. — concluiu Rodríguez se inclinando e me beijando.

::: contínua :::

DADDY² | ROMANCE GAYOnde histórias criam vida. Descubra agora