Algumas pessoa podem até dizer que a vida é feita de surpresas, mais eu posso afirmar que essa tal 'surpresa' que eles tanto falam não é NADA legal; não para mim.
Meio tonto abri os olhos e sem entender nada comecei a pensar no que tinha acontecido. Dolorosamente coloquei a mão na cabeça — 'tinha que se você outra vez, né?' penso enquanto sentia uma enorme dor no topo da cabeça. E mais uma vez estava em um quarto hospitalar, tudo porque o anti-social aqui gosta de brigar! 'pra falar a verdade, eu faria tudo de novo'
— Putz... eu soquei a cara daquele otário. — murmuro me lembrando do que havia feito.
Quem diria que o garoto mais calado da sala iria socar aquele babaca. Sem ter o que fazer comecei a contar os pingos que caíam do soro, minutos se passaram até que me deu uma grande vontade de ir ao banheiro. Aproveitando que estava sozinho, me levantei, tirei a mangueira do soro que haviam colocado no meu braço e lentamente caminhei para o banheiro.
Já estava a ponto de mijar na cueca quando ouço a porta do quarto ser aberta, curioso e meio zonzo me virei pra vê quem era.
— Volte já pra cama! — ordenou Rodríguez com uma voz autoritária enquanto fechava a porta do quarto.
A única coisa que eu queria naquele momento era mijar e abraçar o Rodríguez, dos dois eu só poderia escolher um, e meio que eu estava muito apertado, então.. escolho ir ao banheiro.
Conforme andava em direção ao banheiro a minha cabeça me deixava cada vez mais tonto, não aguentando mais, coloquei a mão na parede pra me apoiar. Vendo a minha situação, Rodríguez larga algumas coisas que haviam em suas mãos e vêm correndo para me ajudar a ficar de pé.
— O que houve? Você está bem? — perguntou Rodríguez aflito.
— O problema é que estou quero muito ir ao banheiro. Mais eu não tô conseguindo nem ficar em pé direito. — respondo enquanto olhava tudo girar em minha volta.
— Eu te ajudo... — sussurrou Rodríguez colocando a mão carinhosamente na minha cintura para que eu não caísse.
'Eu amo essa cara!' — penso enquanto admirava aqueles lindos olhos castanhos, feito um 'daddy', Rodríguez me ajudou a ficar de pé em frente ao vaso sanitário enquanto eu mijava.
— Agora vamos lavar as mãos.. — brincou Rodríguez me levando para frente de uma pia.
Após ter lavado e enxugado as minhas mãos, Rodríguez me pegou no braço e me pôs outra vez na cama, real, eu parecia mais uma criança de 5 anos sendo carregado.
— Te ver assim tão dependente de mim, me deixa ainda mais confiante...
— Confiante? — pergunto sem entender.
— Confiante em te amar. — concluiu Rodríguez se inclinando e me beijando.
::: contínua :::
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DADDY² | ROMANCE GAY
Romance➠ Rᴇᴄᴏᴍᴇɴᴅᴏ ʟᴇʀ ᴏ ᴘʀɪᴍᴇɪʀᴏ ʟɪᴠʀᴏ ↲ ✰✰✰✰✰ ─ CARALHO! EU DEVERIA CUIDAR DE VOCÊ, NÃO TE FERIR! ─ E quem diria que um simples garoto antissocial se envolveria em tantos problemas, não é mesmo? O ano letivo mal começou e Jef...