E mais uma vez acabei adormecendo nos braços do Rodríguez, a sensação de segurança e conforto que sentia naquele momento era inexplicável. Me acordei pela manhã com uma enfermeira examinando a minha tia 'aconteceu algo?'.
— hã? tá tudo bem? — pergunto meio sonolento enquanto coçava os olhos.
— Ela está bem meu amor, a enfermeira só veio trocar o soro. — comentou Rodríguez me encarando. — ...você ficar tão fofo quando acorda... - sussurrou o meu "daddy" para que a enfermeira não ouvisse.
— Vocês dois são tão fofos. — desabafou a enfermeira trocando o soro — Quem me dera que o meu filho fosse assim com o pai dele — concluiu a enfermeira balançando a cabeça em forma de negação.
Que pena que essas pessoas não sabem o que se passa entre mim e o Rodríguez. Sério mesmo que ela jura que ele é o meu pai? Logo um pai? Não poderia ser alguma outra coisa não?
— Você não imagina o quanto esse garoto come. — comentou Rodríguez com um olhar sacana.
— Nem me fale. O meu só vive na porta da geladeira... — resmungo a enfermeira indo para perto do Rodríguez 'opa, aí não! Vamos manter distância?'
— Já o meu só vive com a mamadeira na boca...
— ...mamadeira? — questionou a tal o interrompendo.
— Sim! eu soube que leite é ótimo...
— Rodríguez, você não está afim de ir comprar algo pra eu comer não? - murmuro o interrompendo envergonhado. 'As indiretas dele são tudo na segunda intenção? '
Sem entender nada, a enfermeira saiu do quarto e sem reação alguma fiquei parado enquanto cobria os olhos.
— Eu nunca coloquei esse negócio de mamadeira na boca. Para de inventar coisas. — murmuro com as mãos no rosto por vergonha.
— Eu não inventei nada. Agora vêm cá. — ordenou Rodríguez batendo nas coxas para que eu sentasse nelas novamente.
Timidamente sentei no colo dele, olhando a paisagem da janela sou surpreendido com um coisa pulsando em baixo de mim, inocentemente coloquei a mão por dê baixo pensando que era o meu celular.
— Uou! — indago sentindo o pau do meu 'diretor'.
— Essa é a sua mamadeira de todos os dias, agora o leite você tem que merecer. — sussurrou uma voz sedutora próximo ao meu ouvido.
Uma ereção repentina havia crescido em mim e aproveitando o momento Rodríguez pôs a mão por baixo da minha calça 'não faz isso comigo!'
— Rodríguez... estamos no hospital. — sussurro entre um gemido baixo.
— vai ser rapidinho. — concluiu Rodríguez batendo uma para mim.
Se eu for pra o inferno, a culpa não vai ser minha.
::: contínua :::
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DADDY² | ROMANCE GAY
Romance➠ Rᴇᴄᴏᴍᴇɴᴅᴏ ʟᴇʀ ᴏ ᴘʀɪᴍᴇɪʀᴏ ʟɪᴠʀᴏ ↲ ✰✰✰✰✰ ─ CARALHO! EU DEVERIA CUIDAR DE VOCÊ, NÃO TE FERIR! ─ E quem diria que um simples garoto antissocial se envolveria em tantos problemas, não é mesmo? O ano letivo mal começou e Jef...