Capítulo 8

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Os Srs. Aluado, Rabicho, Almofadinha, Pontas e a Srta.Manhosa...

↜Slytherin part.1. Capítulo 8 ↝

Madame Pomfrey insistiu em manter Katherina na ala hospitalar pelo resto do fim de semana. Ela não discutiu nem se queixou, mas não deixou jogarem no lixo os estilhaços de sua Nimbus 2000. Sabia que era uma atitude burra, sabia que a vassoura não tinha conserto, mas o sentimento era mais forte que ela; era como se tivesse perdido um dos seus melhores amigos, quando ela deu sua vassoura de jogo para Jorge, ela sabia que a vassoura ainda estaria ali, inteira, então não sentiu remorço algum ao da a vassoura pra ele.

Uma procissão de amigos veio visitá-la, todos decididos a animá-la. Hagrid lhe mandou um buquê de flores com lagartinhas, que pareciam repolhos amarelos. O time da  Grifinória tornou a visitar a companheira no domingo de manhã, desta vez em companhia de Olívio, que declarou a Katherina (numa voz de além-túmulo) que não a responsabilizava pela derrota. Harry, Rony e Hermione só deixavam a cabeceira de Katherina  à noite. Mas nada que ninguém
dissesse ou fizesse conseguia fazê-la se sentir melhor, porque eles só conheciam metade das  suas preocupações.
Ela não contara a ninguém que vira o Sinistro.O fato era, no entanto, que o Sinistro agora já aparecera duas vezes e ambas as aparições tinham sido seguidas por acidentes quase
f

atais; da primeira vez Katherina quase fora atropelado pelo Nôitibus Andante; da segunda, levara
uma queda da vassoura de quase quinze metros de altura. Será que o Sinistro ia atormentá-la até a morte? Será que ela,Katherina, ia passar o resto da vida olhando por cima do ombro à procura da fera?
Além disso havia os dementadores. Katherina sentia mal-estar e humilhação toda vez que  pensava neles. Todos diziam que os guardas eram medonhos, mas ninguém desmaiava sempre que se aproximava deles. Ninguém mais ouvia mentalmente os ecos da morte da mãe.
Isto porque agora Katherina sabia a quem pertencia a tal voz. Ouvira o que ela dizia, ouvira-a continuamente nas longas noites passadas na ala hospitalar quando ficava acordada,
contemplando as listras que o luar formava no teto. Quando os dementadores se aproximavam,
ela ouvia os últimos instantes de vida de sua mãe, sua tentativa de proteger a filha da sanha de Lorde Voldemort e a gargalhada do bruxo antes de matá-la... Katherina dava breves cochilos,
mergulhando em sonhos cheios de mãos podres e pegajosas e súplicas fossilizadas, acordando de repente para voltar a pensar na voz da mãe.

Foi um alívio voltar à zoeira e à atividade da escola principal na segunda-feira, e ser forçada a pensar em outras coisas, ainda que tivesse de aturar a implicância de Draco Malfoy. O garoto não cabia em si de alegria com a derrota da Grifinória. Retirara finalmente as bandagens e comemorava a circunstância de poder usar os dois braços novamente, fazendo espirituosas imitações de Katherina caindo da vassoura. Malfoy passou a maior parte da aula seguinte de Poções, a que assistiram juntos na masmorra, fazendo imitações dos dementadores;
Ela finalmente se descontrolou e atirou um enorme e gosmento coração de crocodilo em Malfoy, que o atingiu no rosto, o que fez Snape descontar 10 pontos da Sonserina.

– Se Snape vier dar aula de Defesa Contra as Artes das Trevas de novo, vou me mandar – anunciou Rony quando seguiam para a classe de Lupin depois do almoço. – Vê quem está lá,Mione.

A garota espiou pela porta da sala.

– Tudo bem!

O Prof. Lupin voltara ao trabalho. Sem dúvida tinha a aparência de quem estivera doente.Suas vestes velhas estavam mais frouxas e havia olheiras escuras sob seus olhos; ainda assim, ele sorriu para os garotos que ocupavam seus lugares na classe e, em seguida, desataram a se
queixar do comportamento de Snape na ausência de Lupin.

↜sℓyτнєriท ↯Harry Potter↝ 『2』Onde histórias criam vida. Descubra agora