Capítulo 19

3.3K 356 506
                                    

↜Slytherin part.2. Capítulo 19 ↝.

Na mesma noite Lucida mandou uma carta para Sirius para lhe informar que ela e Harry haviam conseguido passar pelo Dragão e estavam bem.
Ela comemorou na Sala comunal da Sonserina, estavam todos felizes, mas logo a festa acabou, pois Snape entrou e mandou todos irem dormir.
Era quase uma hora da manhã quando Lucida finalmente subiu para o dormitório em companhia de Pansy e Dapnhe. Antes de fechar as cortinas de sua cama, a garota colocou a miniatura do Negro das ilhas Hébridas em cima da mesa de cabeceira, onde o dragão bocejou, se enroscou e fechou os olhos. Para ser sincera, pensou Lucida, ao correr as cortinas da cama, Hagrid tinha uma certa razão... eles eram realmente legais, os dragões...

O começo de dezembro trouxe chuva e neve granulada a Hogwarts. Mesmo cheio de correntes de ar como costumava ser o castelo no inverno, Lucida se sentia grata por suas lareiras e paredes grossas todas as vezes que passava pelo navio de Durmstrang no lago, jogando com
os ventos fortes, as velas negras enfunadas contra o céu escuro. Ocorreu-lhe que a carruagem de Beauxbatons provavelmente era bem fria também.

– Potter! Weasley! Querem prestar atenção?

A voz irritada da Profa McGonagall estalou como um chicote pela aula de Transfiguração de quinta-feira, os dois garotos levaram um susto e ergueram a cabeça.

A aula chegava ao fim; eles tinham terminado a tarefa dada; as galinhas-da-guiné que tentavam transformar em porquinhos-da-índia já estavam trancadas em uma grande gaiola
sobre a escrivaninha da professora (o porquinho-da-índia de Neville ainda conservava as penas); tinham copiado do quadro-negro o dever de casa (“Descreva, com exemplos, como os
Feitiços de Transfiguração devem ser adaptados ao se fazerem trocas cruzadas entre espécies”). A sineta devia tocar a qualquer momento e Harry e Rony, que andavam travando uma luta de espadas com umas varinhas falsas de Fred e Jorge, no fundo da sala, ergueram a cabeça, Rony agora segurando um papagaio de lata e Harry, um hadoque de borracha.

– Agora que Potter e Weasley tiveram a bondade de parar com as criancices – disse a professora, lançando um olhar feio aos dois no momento em que a cabeça do hadoque de Harry se pendurou para o lado e caiu silenciosamente no chão, o bico do papagaio de Rony se partira momentos antes –, tenho um aviso para dar a todos.

“O Baile de Inverno está próximo, é uma tradição do Torneio Tribruxo e uma oportunidade para convivermos socialmente com os nossos hóspedes estrangeiros. Agora, o baile só será
franqueado aos alunos do quarto ano em diante, embora vocês possam convidar um aluno mais novo se quiserem...”

Lilá Brown deixou escapar uma risadinha aguda. Parvati Patil deu-lhe uma cutucada nas costelas com força, o rosto contraindo-se furiosamente enquanto ela, também, lutava para não rir feito boba.

– O traje é a rigor – continuou a professora –, e o baile, no Salão Principal, começará às oito horas e terminará à meia-noite, no dia de Natal. Então...

A Profa McGonagall olhou deliberadamente para a turma.

– O Baile de Inverno naturalmente é uma oportunidade para todos nós... hum... para nos soltarmos – disse ela em tom de desaprovação.

Lilá deu mais risadinhas que nunca, tampando a boca com a mão para abafar o som. Dessa vez Lucida pôde entender qual era a graça: a Prof
a McGonagall, com os cabelos presos, não tinha jeito de que algum dia fosse se soltar em nenhum sentido.

– Mas isto não significa – continuou ela – que vamos relaxar os padrões de comportamento que se espera dos alunos de Hogwarts. Ficarei seriamente aborrecida se, de alguma maneira, um aluno da Grifinória envergonhar a escola.

↜sℓyτнєriท ↯Harry Potter↝ 『2』Onde histórias criam vida. Descubra agora