Pedro
Acabei por ir para casa, era estranho pensar que ali era a minha nova morada, com pessoas que não sabia se podia confiar depois de me esconder algo tão importante.
Assim que abri a porta, Manuela estava sentada nas escadas pela sua expressão ela já sabia que eu tinha descoberto tudo.
Manuela- Pedro eu…
Pedro- Agora não Manuela, eu preciso ficar sozinho.
Manuela- Mas nós precisamos de conversar.
Pedro- Sim, porém não agora.
Passei por ela e fechei me no quarto, o restante do dia ela chamou me para jantar porém não quis descer para comer, optando por dormir.
Acordei de manhã com uma mensagem do Miguel, pedindo para irmos juntos que me vinha apanhar, respondi rapidamente e saí não queria cruzar me com Manuela, não sabia ainda o que dizer ou pensar.
Aproximava-se o dia do Baile faltavam menos de duas semanas e eu questionava me, se o Miguel iria convidar me ou se iria agir ainda dentro do armário, mas eu tinha que lhe dar o seu tempo.
Ao chegar junto dele, ele me beija de forma muita carinhosa e entrega me um envelope.
Pedro- Que é isso amor?
Miguel- Abre e vê.
Eram dois bilhetes para o Baile.
Pedro- O que significa isso?
Miguel- Meu amor, queres fazer de mim um jovem apaixonado e feliz e acompanhar me ao Baile?
Pedro- E as pessoas, os teus amigos.
Miguel- O que tem, eu já contei a eles, não te preocupes. Aceitas ou não?
Joguei me nos braços dele.
Pedro- Claro que sim.
Do nada ouço a voz da Manuela.
Manuela- Vocês fazem um casal tão lindo.
Miguel- É não é Manu, também acho.
Manu, mas que intimidade é essa, ela não o detestava.
Manuela- Manu? Gostei vou usar esse diminutivo.
Eu não falava nada, até ela se aproximar de mim e pedir licença ao Miguel me puxando pelo braço.
Manuela- Nós precisamos conversar, não podes ficar chateado comigo para sempre.
Pedro- Eu não sei o que te dizer é tudo estranho a minha mãe e a minha irmã tiveram uma outra família uma outra vida e eu fiquei.
Manuela- Eu percebo que seja difícil, mas acredita eu gosto bastante de ti e a tua irmã adorava te. Tudo ficou difícil, nós estávamos doentes, mas ela piorou rapidamente, e então eu perdi a minha irmã.
Pedro-Ela não é tua irmã.
Manuela- Para mim era sim, foi a minha melhor amiga, estivemos sempre juntas durante a doença. Podia não ter o mesmo sangue que eu mas era sim minha irmã.
Pedro- Está bem, chega dessa conversa não é hora nem o local, vamos para a escola.
Manuela- Está bem, porém isto não acabou nós somos uma família entendes.
Não consegui dizer mais nada, aproximei me do Miguel com ela ao nosso lado, e fui o caminho todo a pensar nas suas palavras, família.
Será que devia dar uma chance a eles, não podia não antes de saber tudo sobre a morte da minha mãe, sobre a vida que viveram juntos.
Assim que cheguei na escola estava nervoso, porém Miguel pegou na minha mão e entramos juntos na escola, várias pessoas nos olhavam ou sussurravam surpresos, porém nenhum disse algo em voz alta.
Fomos para dentro da sala e o nervosismo ainda persistia em mim, mas tentei relaxar, Manuela sentou do meu lado porém permaneceu calada felizmente.
Rui
Estava na hora do intervalo ainda estava irritado pelo que o Miguel fizera, mas se pensa que se irá ficar a rir está bastante enganado, eu estou sempre um passo a frente e garanto que este baile será inesquecível para o casal.
Miguel
Nunca pensei que pudesse ser tão feliz, mas era possível sim, faltavam apenas alguns dias para o baile e eu estava entusiasmado para estar com alguém que eu realmente amo, durante uns dias fui escutando diversas piadas sobre o meu namoro, algumas ex ficantes vieram tirar satisfações, só me faltava contar aos meus pais porém não tinha ainda coragem, eles idealizaram uma vida toda para mim, casar ter filhos porém uma hora eu teria que dizer, queria apenas que chegasse o dia do Baile e que fosse tudo perfeito com ele, com a pessoa que mais amo e com quem quero ter um futuro.
Eu notava que as coisas andavam meio tremidas entre a Manuela e o Pedro porém ele não me dizia o porque então optei por chamar a Manuela para conversar.
Encontramos nos no parque da cidade.
Miguel- Oi Manu como tu estás?
Manuela- Estou bem, e tu? E principalmente o que fazemos aqui, que queres falar comigo?
Miguel- Quero saber o que se passa entre vocês, ele mal fala contigo e sei que isso deixa ele triste.
Manuela- É coisa nossa, se queres saber pergunta a ele.
Miguel- Eu já tentei mas ele muda de assunto por isso estou aqui, quero ver vocês bem podes contar me.
Ela explicou tudo o que havia acontecido e agora tudo fazia sentido, ele ter essa postura, mas estava na cara que ela gostava muito dele e dependia de mim fazer ele perceber isso.
Abracei ela durante algum tempo enquanto ela chorava, após desabafar ela estava mal com isto tudo.
Miguel- Eu vou te ajudar fica tranquila, vocês vão se acertar novamente tu és família para ele, o Pedro apenas está confuso com isso tudo.
Saí e fui buscar o Pedro para sairmos e iria abordar o assunto sem dar a entender que já sabia de tudo, ele quando se sentisse pronto iria me contar.
Fomos comer um gelado e comei a puxar o assunto.
Pedro- Mas que chatice Miguel importas te de parar de tocar nesse assunto, não te diz respeito eu tenho os meus motivos.
Miguel- Eu compreendo amor, mas ela gosta muito de ti e sei que gostas muito dela, devias perdoar ela seja por qual motivo for.
Pedro- Eu disse que já chega dessa conversa está bem.
Miguel- Ok.
Pedro
O dia do Baile havia chegado, estava ansioso para acabar me dê dançar, queria esquecer os problemas, e não pensar em nada, apesar de ultimamente o Miguel andar a insistir a toda a hora sobre o assunto que só me dava vontade de bater nele, o pai dele ainda não havia descoberto nada sobre a minha mãe por isso não podia deixar eles aproximarem se de mim conquistarem me sem ter a certeza que eram bons.
Infelizmente tive a confirmação disso que não eram bons, que não queiram saber de mim e tudo por conta do dinheiro.
Cheguei a casa a tempo de me arranjar estava feliz por ir vestir um smoking comprado pelo pai da Manuela, e estava super contente não queria pensar em problemas apenas aproveitar o dia de hoje.
Entro em casa e mais uma vez eles estão a conversar, percebi que os ânimos estavam alterados, pensei que discutissem entre si e quis ignorar até escutar o meu nome aproximei me para escutar o que diziam.
Manuela- O que vamos fazer pai?
Mateus- Nós não vamos fazer, nada eu resolvo isso ele não vai receber nem um cêntimo, não lhe vou dar dinheiro nenhum.
Manuela- Mas pai, ele não vai ficar quieto.
Mateus- Eu vou dar um jeito, nem que tenha que mandar ele para longe, mas não vai receber dinheiro nenhum.
Subi rapidamente para o meu quarto, sem dar a entender que estava em casa e lá permaneci o resto da tarde me arranjando e tentando ignorar a conversa que eu escutará.
Seria sobre mim, então lembrei me que o meu pai disse que eu tinha direito a receber dinheiro por causa da minha mãe, talvez por isso eram tão amáveis, eles queriam o dinheiro apenas para eles e iriam se livrar de mim pegar a minha guarda e mandar me embora.
Afastei esses pensamentos de mim e desci as escadas, dando de cara com a Manuela.
Manuela- Estás lindo.
A vontade que eu tinha era de dizer que ela era uma cínica e falsa que queriam apenas o dinheiro, porém fiz a fina agradeci e disse lhe que ela também estava bela.
O Miguel entretanto chega e eu digo a mim mesmo que esta é a minha noite apenas irei me divertir nada mais.
Ele estava lindo parecia um príncipe encantado.
Miguel- Vocês os dois estão incrivelmente lindos, vamos?
O que ela viria connosco aí que raiva, apenas dei um falso sorriso e fuzilei ele com os olhos.
Fomos em silêncio os três na limousine saímos e entramos de braço dado eu e ele, tudo estava lindo, e eu queria apenas aproveitar queria perder a vergonha e timidez e acabar me dê dançar naquela pista, principalmente agora que toda a escola estava de bem com o nosso namoro e foi isso que fizemos soltei me e dancei bastante.
Rui apareceu junto de nós cumprimentando nos eu não gostava dele, da energia dele, sentia que ele era ruim.
Rui- Aproveitem muito bem a festa ela será inesquecível eu vos garanto.
Parecia que a frase dele era rechiada de maldade, mais um para me preocupar, mas hoje não.
Ficamos conversando até que a meia noite Rui sobre no palco, dava para perceber que ele não tinha bebido sumos e sim algum álcool.
Rui- Olá meus caros colegas o que estão a achar da festa está boa não está? Porém pode ficar melhor ainda, eu preparei uma pequena surpresa para o recente casal da nossa escola eles não são tão fofos juntos o capitão da nossa equipa de futebol e inteligente porém tímido rapaz.
Um holofote acendeu se sobre nós.
Rui- Querem ver a surpresa?
Todos gritavam que sim.
Algo me dizia que devia de correr, olhei para o Miguel em busca de respostas.
Miguel- Não sei o que significa isso.
Rui- Então vamos lá.
Desceu uma tela atrás do Rui e ele se desviou carregando de seguida no play.
O vídeo começa com a equipa de futebol toda reunida e então uma conversa entre o Miguel e o Rui se inicia.
O Miguel desafiava ele para uma aposta sobre quem conseguiria conquistar primeiro a mim ou á Manuela o meu estômago começou a embrulhar, isso tudo era um plano, Miguel estava estático sem dizer nada.
De seguida uma foto do Miguel no parque com a Manuela se abraçando e uma legenda por baixo, Ele é o maior não só pega um como pega os dois.
O vídeo termina e o Rui diz que o Miguel ganhou a aposta.
Eu saio a correr do ginásio sendo agarrado por Manuela.
Pedro- Larga me.
Manuela- Não é nada do que estás a pensar ele apenas me abraçou por causa de estarmos brigados ele está contigo, essa aposta foi antes de ele se apaixonar por ti.
Ela sabia da aposta e não me disse a raiva tomou conta de mim e mais ainda quando o Miguel apareceu.
Miguel- Amor precisamos de falar, deixa me explic….
Ante dele terminar de falar dei lhe um soco tão forte no rosto que nem sei onde fui buscar essa força toda.
Pedro- Vocês os dois esqueçam que existo.
Saí correndo enfiando me na floresta da escola de forma a ninguém me conseguir encontrar.
Estava desnorteado, não sabia para onde ir, porém sabia que não podia ir para a casa da Manuela, então fui caminhando até chegar na minha casa, felizmente tinha uma chave de reserva no vaso.
Eu estava realmente sozinho Manuela não era minha amiga queria se livrar de mim juntamente com o seu pai e para o Miguel fui apenas uma aposta que ódio.
A casa estava suja, cheia de coisas jogadas nunca mais cá havia entrado desde que fui para o hospital.
Sentia dor na minha mão, tinha receio até que pudesse estar partida por conta da dor, tentei apenas ignorar e deixei me ficar sentado no sofá a chorar até ter escutado algum barulho no andar de cima.
Subi as escadas, perguntando em voz alta se estava alguém lá, e que a casa era minha, mas ninguém havia respondido, pensei que talvez tivesse imaginando por conta do estresse, até que chego no final da escada entro no corredor dos quartos e ele aparece o meu pior pesadelo.
Artur- Olá meu amor, finalmente voltaste.
Pedro- Que fazes aqui? Esta casa é minha vai te embora.
Comecei a andar para trás em direção às escadas até que ele me agarra nos pulsos .e fazendo parar.
Artur- Hoje não me escapas, tu és meu e digo te espero que não tenhas dado o teu rabo ao playboy ou esta noite será bem ruim para ti.
O meu instinto gritava por perigo, sentia que a minha vida estava em risco não sabia o que fazer.
Pedro- Por favor deixa me ir.
Artur-Nunca, tu vais ficar aqui comigo para sempre.
Sem pensar chutei as suas partes íntimas fazendo com que ele me largue comecei a correr na direção das escadas até ele me derrubar ao chão colocou se em cima de mim apertando os meus pulsos me fazendo gritar de dor por causa da minha mão ferida.
Comecei a debater para ele sair de cima de cima.
Artur- Fica calmo, queres morrer é? Isto pode ser muito bom ou muito mau, tu é que escolhes porque não tens como me escapar.
Eu gritava, porém sabia que ninguém viria as pessoas deste bairro não prestavam para nada.
Então disse me que iria obedecer.
Artur- Ótimo.
Ele levanta- se me levantado junto.
Artur- Te garanto que está noite vai ser incrível, tu vais me amar.
Ele aproxima-se de mim e começa a beijar me, só sentia nojo seu cheiro, seu toque embrulhava o meu estômago, aproveitei o momento que ele liberta as minhas mãos para me aproximar ainda mais para junto de si, e pego uma estatueta de um Santo qualquer e jogo na sua cabeça, Deus que me perdoe era a minha vida, ele fica meio desnorteado, mas volta para cima de mim sem pensar eu o empurro escada abaixo.
Eu estava estático ele não se mexia, não sabia o que fazer, desci as escadas com cautela, e fui verificar se ele ainda estava vivo porém não, ele estava morto e eu era o culpado.
Não sabia o que fazer, se devia de chamar a polícia ou não, porém lembrei me que eu não tinha ninguém eu seria preso e julgado eu estava só, não tinha quem me pudesse proteger não podia contar com ninguém, então fugi dali, peguei o santo que havia usado e levei comigo, o jogando no rio e fui caminhando para a casa da Manuela.
Eu precisava fugir por conta de toda esta confusão, não podia lidar com mais ninguém, eu estava sozinho no mundo, entrei em casa para juntar algumas roupas, não escutei barulho nenhum talvez a Manuela ainda estivesse na festa, não sei. Peguei em algum dinheiro que tinha guardado quando ainda dava explicações ao Miguel e preparei me para ir embora sem saber para onde ir, desci as escadas e lembrei das fotos da minha mãe e da minha irmã, queria levar pelo menos uma foto delas comigo como proteção, ao pegar na foto olho o quadro na parede e lembro me do cofre que está por trás, eu não podia roubar, ou será que podia visto que eu tinha direito ao dinheiro também.
Sem questionar muito abri o cofre e tinha vários maços de notas resolvi levar vários, tirei a minha roupa para caber tudo, levando apenas uma muda e uma foto delas, eu levava comigo milhares de euros.
No fundo do cofre reparei numa carta peguei ela e tinha o meu nome abri e começo a ler.
Meu querido irmão.
Rapidamente guardo ela novamente no envelope, a Francisca tinha me escrito uma carta, porém não tive coragem para a ler guardei também na mala. Ajeitei tudo como estava e levei a roupa de volta para o meu quarto e saí em direção a estação de bus sem saber para onde ir.
Compro o bilhete para o primeiro autocarro que fosse sair, e o destino seria Leiria, vi que não era tão distante assim, não sabia ainda bem como me havia de virar, mas sabia que tinha que me esconder o mais longe possível, então decidi que em Leiria compraria outro bilhete de autocarro e iria para o mais norte possível do país.
Comecei a procurar o meu celular para me distrair enquanto esperava, porém ele não estava comigo, eu havia deixado ele na minha casa, como pude ser tão estúpido, porém não podia voltar seria demasiado arriscado.
Então entrei numa dessas bombas de vinte e quatro horas e comprei um novo, fui pesquisando sobre a cidade para onde iria, lugares mais discretos para me hospedar e tal.
A viagem não durará muito eu estava cansado, comi qualquer coisa e comprei o próximo bilhete o destino seria o Viana do Castelo o Distrito mais a Norte de Portugal.
O bus só sairia a seguir ao almoço, então dei uma volta pela cidade por pouco não me roubaram a mochila com todo o meu dinheiro felizmente a polícia estava por perto e interveio, fiquei bastante nervoso com a aproximação deles, porém consegui contar uma boa mentira e resolvi voltar para a estação e esperar lá mesmo.
Cheguei a Viana do Castelo já era bem tarde, não sabia bem para onde ir, questionei algumas pessoas sobre locais onde me hospedar que não fossem hotéis, as ruas eram escuras e eu sentia que estava perdido, não via ninguém a andar pela rua, até que três jovens que deviam de ter cerca de vinte anos me abordam.
Jovem- Tu não és de cá pois não, pareces perdido, precisas de ajuda?
Pedro—Não, está tudo bem obrigado.
Quis continuar a andar mas eles bloqueiam o meu caminho.
Jovem- Estás com medo, não te preocupes estás entre amigos.
Segurei bem a alça da minha mala e eles deram conta.
Jovem- Parece importante o que tens dentro dessa mala não queres dar para nós.
Pedro- Por favor eu só quero me ir embora, deixem me passar.
Jovem- Primeiro a mala.
Pedro- Não posso.
Um deles então derruba me ao chão.
Jovem- Vais dar nos essa mala nem que seja a mal.
Eles tentam puxar ela de mim, porem eu agarrava ela com toda a minha força felizmente era a minha mão boa, sentia alguns chutes em mim.
Pensei que talvez fosse esse o meu fim até que ouço uma voz, não entendo bem o que ela diz, porém parecia de mulher e eles desatam a correr.
Eu então vejo uma mulher também jovem se aproximando de mim com uma arma.
Pedro- Por favor não me mates.
Mulher- Tem calma é apenas uma pistola de água não vez, mas não contes a ninguém que isto ajuda me bastante.
Pude olhar mais atentamente para ela, era bastante bonita.
Mulher- Bem deixa me apresentar me eu sou a Letícia, muito prazer.
Pedro- Pedro e prazer é meu.
Letícia- Tu não és daqui pois não?
Pedro- Não.
Letícia- E a tua família?
Eu não respondi nada e ela entendeu.
Letícia- Já percebi tudo, bem tens onde ficar?
Pedro- Não.
Letícia- Então anda comigo?
Pedro- Para onde?
Letícia- Para a minha casa é claro.
Eu estava receoso.
Letícia- Tem calma se quisesse fazer te mal tinha feito antes de dizer te que a arma era falsa anda.
Ela ajudou me a levantar do chão tocando a minha mão que me doía.
Letícia- Temos que ver essa mão, ela parece me parecida só de tocar nela dá para perceber, temos que ir ao hospital.
Pedro- Não, hospital não.
Letícia- Está bem, vamos para a minha casa amanhã vemos disso então.
E fui na esperança de não estar a confiar na pessoa errada.Um capítulo bem grande, muita informação não me batam por separar o casal, acreditem é importante para a evolução da história e crescimento deles os dois tanto como duas pessoas juntas quanto separadas.
O próximo capítulo será inteiramente do Pedro e a sua adaptação a toda esta situação e o seguinte será do Miguel.
Ambos terão passagem de tempo.Espero que gostem da Letícia a minha primeira personagem Transexual saberão mais sobre ela no próximo capítulo.
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Uma Chance Para Amar
RomanceEu sou o Pedro, mas talvez não me conhecam por esse nome, mas sim por estranho, baleia, bichinha ou por tantos outros nomes nada agradáveis de ser chamado. Mas para quem nada sabe sobre mim eu sou Pedro Oliveira um adolescente como tantos outros no...