Pedro
Eu revirava me na cama, não conseguia tirar aquela imagem do Jorge se jogando na frente me salvando e morrendo, assim como não saía da minha mente eu disparando sobre outras pessoas.
Parte de mim queria apegar me ao que o Miguel disse sobre eu não ser um assassino, mas e se eu fosse, eu desejava realmente acabar com a minha avó, ela precisava ser parada de uma vez por todas.
Já era dia quando um polícia entra no meu quarto, rapidamente o reconheci, como o agente que me levou preso por conduzir sem carta.
Já estava a espera que começassem as questões no entanto ele fizera exatamente o oposto.
Polícia- Tu és um rapaz duro, conseguiste fugir.
Pedro- Teve que ser, era a minha vida em jogo.
Polícia- Sim, mas ninguém tinha disparado contra ti, e tu atiraste nos homens, não pensei que tivesses coragem para matar alguém.
Pedro- Eu só me defendi.
Polícia- Assim como fizeste com o Artur, só te defendeste, ou foi vontade de matar ele mesmo.
Como ele sabia sobre o Artur como era possível.
Pedro- Eu não sei o que estás a dizer.
Polícia- Sabes sim, ele desapareceu no mesmo dia em que tu sumiste e tenho a certeza que és a pessoa por de trás disso, um dia quase consegui que o Jorge me confirmasse mas acabou desistindo, porém eu sei.
Pedro- Quem és tu?
Polícia- Eu chamo me Jonas e sou sobrinho do Artur, mas podes tratar me pelo teu pior pesadelo.
Ele veio na minha direção, e eu ia começar a gritar.
Jonas- Vai grita, força que a tua mãe e o teu irmãozinho vão acabar por morrer.
Pedro- Tu sabes onde eles estão?
Jonas- Claro que sim e se quiseres voltar a ver eles, vais fazer tudo o que eu disser, ouviste bem.
Eu não respondi, ele então coloca a mão no meu pescoço me pegando de surpresa e assustando.
Jonas- Perguntei se ouviste bem?
Pedro- Sim, sim.
Ele antes de soltar o meu pescoço, chegou perto de mim cheirando o meu pescoço, me dando asno, por mais que fosse bonito sentia o mesmo calafrio, quando era o Artur.
Jonas- Acho que percebo porque o meu tio gostava tanto de ti, talvez depois disso tudo nós possamos divertir um pouco.
Pedro- Tu és um policia devias de proteger as pessoas.
Jonas- E é isso que eu faço eu irei proteger as pessoas de ti, tu és um perigo ou ainda não percebeste isso. A tua mãe ter ficado grávida de ti, só lhe trouxe problemas, a tua presença, fez mal ao teu Jorge, deixando o descompensado, a tua mãe quase foi morta, a tua irmãzinha morreu, o teu namorado que foi morto assim como a tua amiguinha, e o Jorge morreu por tua culpa, assim como o meu tio. Por onde passas deixas destruição, se não existisses todos eles seriam mais felizes.
A raiva começava a tomar conta de mim, e era isso que ele queria.
Pedro- O que queres afinal?
Jonas- Para começar quero que saías daqui, e pegues a mala que tens com dinheiro, assim como todo o dinheiro que tens guardado no nome do tal de Lucas e entregues me tudo.
Pedro- Porque eu faria isso?
Jonas- Porque só assim, a tua avó estará disposta a libertar a tua mãe e o teu irmãozinho.
Pedro- E o que ganhas tu com isso?
Jonas- Eu ganho te a ti, e a algum daquele dinheiro, pois não penses que vais escapar tão facilmente da morte do meu tio.
Pedro- Eu não consigo mover tanto dinheiro.
Jonas- É bom que consigas, ou então toda a tua família irá sumir, todos um por um, estás disposto a correr esse risco?
Pedro- Não.
Jonas- Ótimo, então pega nas tuas coisas que já tratei de te arranjar uma alta, eu estarei no fundo do hospital a tua espera e se tu tentares algo já sabes.
Ele saiu do quarto, eu não sabia o que fazer, vesti me rapidamente, já não havia agentes á minha porta, andei pelos corredores, tentava pensar em algo sem sucesso.
Acabei desistindo, e descendo ao seu encontro.
Jonas- Onde está o dinheiro?
Pedro- A mala está em minha casa, mas eles devem de estar lá.
Ele não disse nada dirigiu até, lá depois perguntou me o número e ligou para eles se fazendo passar por algum secretário do hospital pedindo a presença de todos, e que não podia dar grandes informações só no local.
Assim que eles saíram eu preparei me para sair, mas ele veio junto.
Jonas- Não te armes em esperto onde tu fores eu vou.
Entramos em casa e fomos diretos ao meu quarto, enquanto vasculhava o armário ele estava sentado na minha cama, sem que ele desse conta peguei na pequena faca que costumava usar no Algarve e coloquei no bolso de dentro do blusão e puxei a mala do dinheiro.
Jonas- Que é isso?
Ele tinha na mão o colar que o Pedro me oferecera.
Pedro- Uma prenda do meu namorado.
Jonas- Para quem tem dinheiro essa prenda é uma miséria, se tu não fosses tão ruim, talvez eu te perdoasse e pudéssemos fugir os dois com o dinheiro, o que tu achas? Pois és bem gostoso iria fuder te com todo o prazer.
Pedro- Temos que ir, o banco não espera por nós, e não tarda saberão que não estou no hospital.
Ele levantou se atirando o colar para cima da cama e eu o peguei colocando ele no bolso.
Dirigimos até ao banco ele sempre tentando me atiçar, eu tentava traçar um plano, mas não sabia como, só esperava que eles se percebessem que assim como eu o colar havia sumido também.
Entrei no banco pegando a identidade falsa, mas lembrei me que não trazia as lentes de contato, tinha que ter uma boa história caso ele se desse conta que eu estava com cor de olhos diferentes.
Jonas- Nem tentes nada lá dentro, se eu suspeitar de algo.
Pedro- Sim já sei, matas todos, eu não sou louco.
Saí e dirigi me ao banco pedindo para falar com o gerente.
A conversa levou bastante tempo, sobre o porquê querer tanto dinheiro em mãos se estava tudo bem assinar papéis e tal e saí com duas pastas cheias de notas de cem euros, tinha rendido bem o dinheiro no banco.
Voltei para o carro e ele me esperava impaciente.
Jonas- Tanto tempo porque?
Pedro- Como és pobre não sabes, mas há várias regras para levantar grandes quantias de dinheiro ainda por mais quando é para levantar todo.
Jonas- Coloca isso.
Entregou me um boné e uns óculos, pude perceber que estava nervoso significa que já tinham dado pela minha falta.
Pedro- Tu ainda podes desistir sabes, fazer algo de bom ainda vais a tempo.
Jonas- Cala te a minha vitória vai ser fuder te com força antes de te matar.
Ele era doido uma hora queria ficar comigo, outra hora queria me matar.
Dirigimos por bastante tempo até um galpão no meio do nada.
Ele sacou da arma e mandou me colocar o dinheiro todos nuns sacos de viagem e eu assim o fiz, e coloquei junto o colar, bem no fundo.
Assim que entramos vi a minha mãe a um canto fraca segurando o meu irmão ele também parecia estar sem grandes cuidados.
Então vejo ela a vaca que tentava nos destruir a todos apenas por inveja e dinheiro.
Maria- Finalmente estás aqui seu filho da puta, tu és o culpado por tudo, tudo estava bem até tu teres aparecido nas nossas vidas, podia ter herdado todo o dinheiro, mas não tinhas que ter nascido e estar vivo.
Ela chegou junto de mim e deferiu me um soco me rasgando o lábio.
Conseguia escutar a minha mãe a gritar pedindo para ela parar.
Eu apenas sorri, para ela.
Maria- Que riso idiota é esse.
Pedro- O riso de quem sabe que o teu fim está próximo e que vais pagar por todo o mal que nos fizeste.
Maria- O que ele quer dizer com isso? Alguém vos seguiu? Tu traiste me?
Jonas- Claro que não ele está a tentar te destabilizar temos o nosso acordo e aqui está o dinheiro.
Eu corri para a minha mãe abraçando-a.
Pedro- Já têm o dinheiro agora deixem nos ir.
Maria- Achas mesmo que isso acabaria assim tão facilmente.
O sorriso diabólico estava em ambos os rostos.
Apertei novamente eles os dois.
Mãe- Filho não importa o que me possa acontecer, mas tens que salvar o teu irmão promete me.
Pedro- Fica calma tudo vai dar certo.
Sorri lhe transmitindo lhe segurança desejando ser invadido por essa mesma segurança, mas tinha que acreditar que tudo iria dar certo.
Manuela
Fomos para o hospital com alguma rapidez e preocupação, mas ao lá chegarmos descobrimos primeiro que ninguém dali nos havia ligado e segundo ele havia tido alta a pedido de um polícia, mas não lembravam quem.
O meu pai chamou a polícia ao local para verem as filmagens e eu liguei para o Miguel o Informando sei que eles haviam se chateado na noite anterior, mas ele precisava de saber.
Miguel- Tens a certeza disso talvez tenha sido um erro e o policia o levou para casa.
Letícia havia escutado a conversa e concordou se dirigindo logo para lá a confirmar.
Algum tempo depois ela liga me já estando junto de Miguel informando me que ele não estava lá, mas havia estado.
Manuela- Então para onde ele foi?
Letícia- Não sabemos, porém ele levou o dinheiro todo dele.
Miguel- E o colar ele levou o colar.
Manuela- Então ele não estava só, nem foi de livre vontade, temos que dizer a polícia.
Eles concordaram avisei o meu pai, ele tinha receio que a polícia estivesse envolvida então fomos procurar o quarto do Felipe e por ele a par da situação.
Ele logo tratou de se levantar.
Mateus- Tens que ter calma, não podes fazer esforços.
Felipe- A minha família precisa de mim eu tenho que sair daqui.
Ajudamos ele e logo contactou uns colegas para o ajudarem, após descobrirem que tinha sido um polícia chamado Jonas que tinha o abordado no quarto e que o mesmo não respondia aos chamados.
Saímos de lá e entramos no carro, Felipe não queria que nós fossemos.
Miguel- Eles são a tua família, mas também são a nossa ele é meu namorado.
Felipe olhou sério, mas acabou concordando.
Paramos a uma boa distância de um galpão, havia vários agentes colegas de Felipe espalhados prontos a agir.
Pedro
Vocês não podem nos manter aqui, vocês vão ser apanhados.
Jonas- Nunca.
Pedro- Não tenhas tanta certeza o meu pai é um bom agente e não tarda ele irá aparecer com um batalhão, por aí a dentro ainda vão a tempo de se render.
Era inútil eles não estavam dispostos a pararem por nada.
Maria- Eu irei matar eles e ele irá se divertir contigo como tu bem mereces e vais ver eles a morrer.
Mãe- Por favor mãe, são os teus netos.
Maria- Para mim são uns demônios vocês todos me tiraram tudo.
Pedro- Você é louca.
Jonas- Silêncio.
Maria- O que foi?
Ele dirigiu se a uma janela e ficou assustado.
Jonas- Estamos cercados.
Maria- O que?
Jonas- Sim estamos cercados.
Ela pega nas malas, e abre uma tábua no chão.
Maria- Mata eles e dou te mais dinheiro é só depois me seguires por aqui. Adeus meus queridos foi um desprazer.
Ela entrou no buraco e ele apontou a arma de aproximando de mim.
A minha mãe levantou se tentando proteger o meu irmão, que parecia sentir o nosso pânico pois chorava em sofrimento.
Pedro- Não precisas de fazer isso.
Jonas- Claro que preciso pelo meu tio e por este dinheiro eu mereço uma boa vida e irei ter ela.
Pedro- Começa então por mim anda, não querias me ter me provar então vá pelo menos um beijo.
Ele ficou meio pensativo e caminhou na minha direção, quando estava bastante próximo joguei me a ele o deitando ao chão e fazendo a arma voar.
Pedro- MÃE FOGE DAQUI.
Envolvemos nos numa luta.
Jonas- Eu vou te matar, não vais sair daqui vivo.
Tudo estava sendo tão rápido porém ao mesmo tempo tão lento.
Ele conseguiu me prender o pescoço aplicando um mata leão, eu sentia me a perder eu não queria morrer não assim.
Jonas- Morre, morre.
Tirei a faca que tinha no bolso interior do casaco e comecei a atacar ele desferindo lhe várias facadas nas pernas no estômago até ele me soltar.
Eu estava coberto de sangue estava em choque, parecia que tinha parado no tempo e só despertei quando o meu pai me abordou me assustando.
Felipe- Calma, calma agora estás em segurança.
Pedro- E eles? A minha mãe e o meu irmão?
Felipe- Eles estão seguros graças a ti.
Pedro- E ela a minha avó?
Felipe- Ela fugiu, mas nós vamos apanhar ela, fica tranquila.
Pedro- Vamos sim, ela tem o meu colar.O que acharam, faltam dois capítulos um será publicado amanhã e outro domingo.
Está chegando ao fim, mas boas coisas estão por vir eu vos garanto😊😊muitas outras histórias em mente..Não deixem de comentar e favoritar.
E quem não me segue, faça isso para estarem por dentro de tudo.
Beijos e Abraços
VOCÊ ESTÁ LENDO
Uma Chance Para Amar
RomanceEu sou o Pedro, mas talvez não me conhecam por esse nome, mas sim por estranho, baleia, bichinha ou por tantos outros nomes nada agradáveis de ser chamado. Mas para quem nada sabe sobre mim eu sou Pedro Oliveira um adolescente como tantos outros no...