Os dois lados opostos da mesma moeda

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Era Véspera de Natal, e como tradição da escola sobre as férias Natalinas, os alunos tinham a opção de escolher passar em Hogwarts ou com suas famílias, sem pensar duas vezes, Potter já estava naquele momento no quarto que dividia com Rony d'A Toca com saudades da família Weasley e esperando notícias de Sirius para visitá-lo. Mas, enquanto as cartas não apareciam, ele estava nesse exato momento atualizando os amigos sobre as novidades e descobertas da última semana.

Desde ás aulas com Dumbledore sobre as lembranças na Penseira, até o acontecimento mais recente na festa de Slughorn.

— Então, Snape se ofereceu para ajudar o Malfoy? — Weasley estava confuso, enquanto mastigava um doce que seus irmãos haviam criado, a ponto de curiosidade, Rony amou aquela invenção — Ele se ofereceu?! Tem certeza?

— Sim! Ele se ofereceu — Potter revira os olhos, entendia o choque do amigo sobre aquela afirmação, ele mesmo precisou de um bom tempo para digerir as informações no mesmo dia — Disse que tinha prometido a mãe de Malfoy proteger ele, que tinha feito um Juramento Perpétuo... algo assim.

— Voto Perpétuo?! — Hermione arregala os olhos, desviando a atenção de seus livros — Tem certeza disso?

— Claro que tenho! O que quer dizer isso?

— É um juramento inquebrável — Ela completa, fechando o livro e encarando os dois.

— Isso eu imaginei, mas o que acontece se caso tenha que quebrar?

— Você morre — Rony diz simplesmente, limpando a roupa por ter derrubado alguns farelos do doce em si — Por isso que é um juramento inquebrável. Os bruxos fazem apenas em situações extremas.

— Então, Snape está se sacrificando pelo Draco... — Harry franze o cenho confuso — Mas, por quê?

— Não sei, mas precisamos entender melhor essa história. Todos consideram o Snape da Ordem, seria uma traição se ele estivesse junto com o Draco nessa missão — Hermione olha para os dois preocupada — Talvez ele possa estar fingindo querer ajudar para o Malfoy revelar algo.

— Mas, e se não tiver fingimento? — Weasley decide se intrometer — Snape pode ser realmente um traidor.

— Dumbledore confia nele — Potter relembra, e fica mais inseguro ainda, pois o diretor estava cheio de segredos, até mesmo consigo.

— E se o diretor estiver enganado? — Weasley arrisca ainda pensativo.

— Quanto mais pensamos nisso, criamos mais perguntas que não terão respostas — Hermione nega com a cabeça — Só iremos saber quando você for falar com o Dumbledore.

Os três concordam com a cabeça, aquela situação estava sendo complicada. Não sabiam o que fazer, estavam de mãos atadas e odiavam ficar assim. Algo acontecia e isso era óbvio, mas o que eles poderiam fazer?

— Será por conta disso o sumiço do Malfoy sobre tudo? Essa missão... — Hermione questiona ainda pensativa — Ele aparentava ter problemas para resolver, mas não consegui tirar muita informação no dia do antídoto.

— Eu ainda não entendi o que levou você a ficar na sala precisa com aquele... — Rony já tinha um tom de voz irritado, o que faz Harry revirar os olhos.

— Não comecem! — Potter exclama, chamando atenção dos dois, Rony se cala — Vocês dois estão chatos demais um com o outro.

— Mas, eu não estou fazendo nada! Apenas estou querendo entender um acontecimento recente — Weasley reclama e Hermione estufou o peito para revidar a frase do ruivo, mas foram interrompidos.

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