Capítulo-05

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 Bruno on


E engraçado como o tempo passa tão rápido quando estamos bem, e o principal. Felizes!

Hoje e o ultimo dia da Destiny, no Hawaii com as amigas. E bem, eu estou bastante estranho. Acho que pode ser uma saudade antecipada, mas não estou muito a fim de assumir isso! 

Sim, soa machista, mas a realidade e que eu me envolvi bem mais do que eu deveria, e podia com a Des. Ela me fez sentir coisas novas, coisas que nenhuma garota havia feito com que eu sentisse ate hoje!

E um pouco piegas. 

Talvez muito!

 Mas esta e a realidade, eu me aproximei demais dela, uma forma de carinho, e quem sabe proteção, principalmente depois de ter visto a forma com que uma das suas amiga a tratava, era chato de se ver, e olha que eu não sou assim tão observador. O fato e que, neste momento, eu estou na frente do espelho, me arrumando para me despedir dela no aeroporto. 

Eu sei, não e uma boa ideia ir ate la, apesar de eu saber que voce, caro leitor, esta pensando ao contrario, afinal, esta e a ultima vez que vamos nos ver, e o fato de ter me aproximado demais dela, já deveria ser um bom motivo para não ir atras dela, não e? 

Ou seria ao contrario? 

Sinceramente, estou confuso!

Bom, mas isso e mais uma coisa que eu aprendi com a Des, ela tem este dom, o dom, de me deixar confuso, de me deixar completamente bagunçado, eu já não sou naturalmente organizado, imagina tendo alguém para me ajudar a não ser ainda mais?

Eu sei que as vezes em que eu estive com ela, apenas com ela, ao lado dela, sorrindo com ela, beijando ela, ou dentro dela, usufruindo de momentos incríveis que apenas nós conseguíamos providenciar um ao outro-isso não foi prepotência, era o que os seus olhos me diziam sempre que estivemos nos dando prazer, ao longo dos últimos dias me diziam-, eu me sentia bem, me sentia tranquilo, e o principal, tudo parecia estar em seu devido lugar.

O mal do homem e não assumir o que sente-ao menos a grande maioria-, e isso e um grande defeito. Se nos tivéssemos a coragem de dizer a uma garota o que realmente sentimos, da mesma forma que temos em chama-la para a nossa cama, talvez, a nossa vida seria muito mais tranquila. Se caso tivéssemos esta facilidade, certamente eu diria para ela o quanto eu queria que ela ficasse aqui, e não voltasse nem tão cedo para Seattle. Mas, ela não disse nada parecido, portanto, talvez, esta não seja uma hipótese que passe em seus pensamento. Ainda mais por mim!

Passei mais uma borrifada de perfume, ajeitei mais uma vez a camisa, peguei o presente que mandei fazer para ela de despedida, que estava em sima da minha cama, e sai do quarto. O seu voo sai em uma hora e quarenta minutos, e se eu não me apressar, ela já vai estar embarcando sem ao menos se despedir de mim. Ou não.

-Só um minuto. PETER!-Presley grita ao pé da escada, mesmo me vendo descer por elas.

-Você é desnecessária, sabia?

-Sua namorada!-sorri logo depois de me oferecer a língua.

-Presley, sua demônia.-ela gargalha alto. Alo!

-Peter!-sua voz suave, e nitidamente sem jeito, me faz sorrir.

-Ola Des, estou saindo de casa.

-Tudo bem, eu estou saindo do hotel. Só liguei por que pensei que voce não fosse ao aeroporto, e acabaríamos não nos despedindo.

-E claro que eu vou! Só me atrasei um pouco, dormi demais!-sorri sem jeito coçando a cabeça.

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