※ Capítulo 2 ※

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   Após alguns minutos digerindo o que tinha acabado de acontecer, Nemu correu para por a mesa e esperou por Mayuri para jantar

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   Após alguns minutos digerindo o que tinha acabado de acontecer, Nemu correu para por a mesa e esperou por Mayuri para jantar.

   Enquanto isso, Mayuri removia suas pinturas e preparava-se para entrar em sua banheira quente.Todos os dias ele fazia uma nova pintura corporal pela manhã e as removia antes de dormir.

   Ao contrário do que muita gente deduzia, a tinta era mais do que um simples enfeite, ela possuía propriedades que o próprio Mayuri desenvolvera com o propósito de impedir que qualquer corpo entranho entrasse em seu organismo.

   Uma atitude bastante compreensível, uma vez que ele tinha o hábito de infiltrar bactérias espiãs nos corpos de suas cobaias, inimigos, e até alguns aliados, então provavelmente temia que tentassem fazer o mesmo com ele.

   Após remover toda a tinta, entrou na banheira e encostou a cabeça na borda enquanto diversos pensamentos invadiam sua mente.

   Após remover toda a tinta, entrou na banheira e encostou a cabeça na borda enquanto diversos pensamentos invadiam sua mente

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   Ele sabia muito bem o que tinha feito há alguns minutos, e aquela não era a primeira vez.

   No entanto, Nemu provavelmente não sabia disso, afinal de contas Mayuri se certificou de isolar as memórias dela para que não houvesse nenhuma perturbação em seu crescimento.

   Alguns meses antes da guerra ser iniciada, Nemu passou a apresentar um comportamento diferente, algo que no começo foi muito sutil, como ousar fazer algumas perguntas um pouco peculiares e apresentar comportamentos que, até então, não possuía.

   Na época, Mayuri ficou dividido entre duas teorias. A primeira — e mais satisfatória para seu ego — que ela era sua obra prima, um avanço científico totalmente bem sucedido em que uma alma modificada tornara-se tão independente e completa quanto uma alma real. A segunda teoria se resumia a possibilidade de ela estar apresentando algum defeito.

   Por vezes a pegou olhando pra ele com aquela cara de paisagem usual, mas quando questionada ela apenas ruborizava ou perguntava se ele precisava de algo.

   Ele podia ter perdido a cabeça a qualquer momento, mas a curiosidade diante daquele novo comportamento de sua subordinada foi maior que qualquer irritação que ela pudesse causar.

A Viagem de NemuOnde histórias criam vida. Descubra agora