Capítulo 13

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Não vou? Quero ver quem vai me impedir. Por mais que eu goste daquele brutamonte, não seguirei suas ordens.

Busquei pelo vestido mais sexy do meu closet, pedi ao Josh que providenciasse alguns acessórios e essa noite serei a diabinha mais linda da cidade. Também dei um pequeno show de fúria, espalhando a ideia de que não quero que ninguém se aproxime do meu quarto. Só por preocupação, fui até o escritório do meu pai e, através do seu computador, mandei um e-mail ao Nic pedindo que fosse até o gabinete. Não haverá problema, pois o Franco está em um jantar, então o segurança só encontrará uma sala vazia. Não gostaria de fazê-lo de bobo, mas não tive escolha.

Olho pela janela e não o vejo, então pego minha bolsa e saio sorrateiramente, indo em direção a cozinha, chegando aos fundos. Há um cantinho onde os funcionários descansam, ou as vezes usam para namorar sem meu pai ver. Tiro meus saltos, subo em um barril e escalo o pequeno muro, saindo do outro lado da rua escura. Pulo sentindo uma leve dor no joelho, mas sigo firme em meu plano. Arrumo o vestido, volto ao salto e caminho por dois quarteirões.

— Pensei que não vinha mais. — Josh diz assim que entro no carro.

— Acha que é fácil sair daquela casa sem que ninguém veja?! O importante é que estou aqui. Vamos logo. — Sorrio animada.

Saímos do condomínio e durante o trajeto curtimos nossa playlist favorita, entrando em clima de festa.

Ao chegarmos em frente a balada, diversas pessoas aguardam para entrar. O ambiente foi muito bem escolhido e as luzes neon chamam atenção. É possível ouvir uma música abafada, que não demora a invadir nossos ouvidos totalmente quando já estamos dentro da balada.

— Sarah, Josh. — Elliot se aproxima de nós, sorridente. — Que bom que vieram.

— Não faltaríamos nunca. — Lhe dou um abraço.

— Parabéns pela novo negócio. — Josh diz, também lhe abraçando.

— Obrigado. Curtam a festa. Tenho que receber mais convidados. Com licença. — Sai, indo em direção a um novo grupo.

Analiso o espaço e policiais, enfermeiras, anjos, personagens infantis, entre outros, pulam ao som do Dj famoso que foi contratado.

— Preciso de uma bebida. — Digo, caminhando até o bar.

Josh e eu pedimos drinks parecidos, enquanto começamos a mexer no ritmo da música.

Que saudade que estava de um lugar assim. Sempre gostei de me divertir e me sentir livre. Jamais quero ser controlada em minha vida. Ninguém tem o direito de querer comandar o outro. Quando era pequena, sim, meu pai me obrigava, mas não mais. Agora tenho como impor minhas vontades.

— Não está preocupada que o Nic virá atrás de você? — Meu amigo pergunta.

Nicholas... Gostaria de ter o conhecido em outra situação. Sem toda essa história chata que nos rodeia. Poderíamos estar juntos, curtindo, ao invés de ter fugido dele.

— Ele com certeza virá, mas não vai conseguir entrar. Só estão liberando quem tem convite. — Explico.

— Não duvide do gostosão. — Sorri.

Não duvido. Por mais que eu tenha ficado com raiva por não me acompanhar, entendo que está cumprindo ordens e eu mais que ninguém sei que ir contra o Franco não é uma boa opção.

— Sarah.

Ah não. Me viro devagar só para confirmar...

— Julian. — Digo, amargamente.

MEU SEGURANÇAOnde histórias criam vida. Descubra agora