Vislumbre do Passado

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Ao acordar, deixei Igor na cama e fui ao banheiro, escovei os dentes, e após lavar o rosto me olhei no espelho e vi uma um vapor verde subir pelos ombros. Verifiquei, e nada. Olhei novamente e havia uma serpente do outro lado do espelho me olhando. Eu fiquei atônito e me paralisei de medo, ela avançou de modo a sair da superfície espelhada, desceu pela pia, e de encontro aos meus pés, se enrolou e subiu. Era uma serpente enorme, só a cabeça dela era do tamanho da minha. Com seus olhos leitosos me encarou, enquanto apertava meu corpo, não conseguia fazer nada, simplesmente sentia uma dor que anulava qualquer força minha, o que me restou foi encara-la, e assim fiz. A serpente majestosamente se inclinou sobre minha cabeça, soube ali suas intenções, e em um suspiro, ela deu o bote, foi tão rápido que mal vi o vulto, e fui largado em uma imensidão cheia de nada e de repente acordei. Eu era um homem adulto e do meu lado estava um "negão" com asas douradas. Não dizíamos nada. Apenas nos olhávamos. Aquilo pareceu encher meu corpo de facas. Como se precisasse sentir o calor dele, como se já tivesse vivido com ele. E a imagem mudou novamente, estava em monte de gramado verde e flores de variadas cores e vento fresco, o lugar era lindo. No horizonte apareceu um pavão caminhando em minha direção. Não sei por que mas queria correr, no entanto fiquei parado, quando a ave chegou a minha frente ela abriu seu leque divino a imagem foi tão forte que que mal consegui vê-la, acordei. - Diego! Diego! acorda! - Estava no chão do banheiro apoiado no colo Igor - O que aconteceu? quando acordei você não estava na cama, levantei e te vi desmaiado - ele me olhava com olhos arregalados de preocupação - eu não sei bem o que aconteceu... eu vi uma serpente bem grande e ela me deu o bote, dai eu vi um monte de coisa sem sentido

- Talvez seja estresse emocional, afinal tudo esta acontecendo de um dia pro outro

- eu que  o diga, sempre tive sonhos sem sentido, mas nos últimos dias estão definitivamente bem estranhos - me levantei e fiquei na frente dele.

- O que tem sonhado? - Achei melhor deixar eles guardados pra mim, afinal, Igor saber que tenho ficado de excitado por outros homens e que encontrei um deles ontem talvez não o agrade - Nada demais! apenas cenas sem nexo... bom hoje é sábado, não temos aula, vamos sair ai quando voltarmos te ajudo com a atividade. - ele deu de ombros e assentiu - Vamos onde meu pequeno príncipe? - ouvir palavras de casal vindas de um homem me da borboletas na barriga - agora sou seu príncipe? - seus olhos pareciam me estudar como se me conhece de outra vida - alias príncipe não, meu rei - risos - você é a rainha então? - ele pegou na minhas duas mão e se aproximou - Dois reis não podem governar? - risos - não se a deusa chamada Taiana Ramos, ou Célia Souza não permitir 

- Faremos nosso país das maravilhas, e alias vamos para lagoa passear. Vamos tomar banho eu te lavo -  olhei pra cara dele com nojo - credo, assim eu me sinto um invalido - mas Valentim não perde sua deixa - Fala credo agora,  você não imaginou a mão dele passando por seu corpo? vai ficar olhando ele pelado ne safado - ele riu e eu  enrubesci - Ta com  vergonha Di? - Igor me olhava serenamente - Não, nunca fiquei tão despido na frente de uma pessoa. - eu tiro sua roupa e você tira a minha - propôs ele. Meu rosto enrubesceu novamente, e o coração bateu mais forte - Diego, da licença que o pai pai aqui resolve - disse Valentim do nada, e a adrenalina correu pela minha espinha, e senti um tremor por todo o corpo, nós fixamos o olhar um no outro, me aproximei e toquei sua pele quente explorei o relevo do seu corpo com meus dedos até o final de sua camisa, agarrei e tirei a primeira peça deixando a vista seu abdômen raso, desci os dedos até o zíper do short, e mais adrenalina era produzida, me sentia um pedaço de tronco seco ardendo em chamas. Ao desabotoar agarrei a barra do short junto com a cueca e às tirei de uma vez - Uau, um belo dote, eu toparia reproduzir com ele toda noite se ele quisesse - ignorei o que Valentim disse, mas de fato me impressionei, apesar de já ter tocado naquilo, agora com menos nervoso, a minha visão parecia ser mais clara e me senti mais estranho vendo um homem pelado em minha frente - minha vez - disse Igor, cujo os olhos parecia me devorar ao percorrer meu corpo, ele tirou minha camisa, agarrou minha cintura e trouxe para mais perto dele, acariciou minhas costas, tateou meu peitoral caminhando calmamente descendo até o feixe do meu short, tirou a peça e então fiquei só de cueca - Tudo bem? - ele estava com testa suada e o olhar cuidadoso - sim, pode avançar... - delicadamente ele retirou minha ultima peça, meu dote certamente não é igual o dele, insegurança me bateu e institivamente coloquei as mão na frente - quer conversar sobre? - Igor agora me olhava 

Apaixonado pelo(s) Cupido(s)Onde histórias criam vida. Descubra agora