O beijo

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Suas mãos agora pressionam minha cintura, e com tal proximidade consigo sentir sua ereção através do tecido de sua calça em minha bunda.

Por deus, o que está acontecendo comigo, será que estou em um daqueles sonhos eróticos sem sentido? A dor das duas chicotadas se mistura com o toque dele em mim e isso me dá mais prazer do que eu já senti em toda minha vida. Sentir meus cabelos sendo puxados fazendo com que minha cabeça se incline para trás é tão excitante que quase imploro para que ele me foda ali, isso é problemático em um nível que chega ser insano.

Eu já não consigo controlar todos os desejos loucos que estou tendo pelo meu sequestrador. Isso é tão errado, mas é o errado mais delicioso que já experimentei.

— Não devia ser assim senhorita Clarke! - Ele diz rouco em meu ouvido e minha pele queima de desejo. - eu queria ser mais cavalheiro!

— Não seja!

Digo ofegante e querendo mais de seu toque. Assim que termino de falar isso, sinto um estalar em minha bunda, ardeu como o inferno mas foi prazeroso na mesma intensidade.

— Ahhh! — meu gemido sai sem que eu conseguisse segurar e tapo minha boca logo em seguida, tenho certeza que agora estou como um pimentão vermelho.

— Sam, Sam, Sam, quero essa boquinha gemendo para mim, vai ter que implorar por mim!

Dito isso sinto minha intimidade ficar mais molhada do que já estava, é uma sensação de loucura e prazer, dor e excitação, estou ao ponto da loucura, a insanidade me tomou por completo, e eu não quero que pare.

Sinto suas mãos agora irem até meus peitos, ele os segura com vontade e com o polegar massageia meus mamilos, seguro mais um gemido baixo e mordo meu lábio inferior.

— Assim!

Então ele começa descer suas mãos até meu abdômen, indo e voltando na parte de baixo, me provocando de uma forma deliciosa.

Sinto ele descendo mais, até que um de seus dedos encontra meu clitóris, e assim que ele começa estimular o lugar, jogo minha cabeça para trás, a apoiando em seu ombro e mordendo mais ainda meu lábio, tanto que agora posso sentir o gosto do sangue em minha boca.

— Geme pra mim Clarke, pede para que eu te masturbe aqui e agora!

Sua ordem é como um gatilho que libera mais ondas de prazer para meu corpo, como isso é possível?

— Ahhhh, por..por favor!

— Peça Sam!

— Por favor, quero seus dedos dentro de mim!

Sem esperar mais nenhum segundo, ele faz o que eu pedi e desce seus dedos mais.

— Porra Clarke, tão molhadinha para mim, e tão... Aahhh, eu não quero me segurar!

Ouvir aquilo e sentir seu dedo me masturbando fez com que eu tivesse espasmos de prazer, eu não sou nenhuma virgem, mas só fiquei com uma pessoa na minha vida e já faz algum tempo.

— Então não se segure!

Mal fecho minha boca e ele me vira com tudo me levando até a parede, me prensando contra ela e seu corpo. Sua boca toma a minha com uma ferocidade louca, e posso sentir o gosto de menta, é como um ritmo gostoso que me leva para outro lugar, sua língua entra facilmente em minha boca e a sincronização dos nossos movimentos é  absurda. Ele suga o local onde mordi minutos atrás e então separa sua boca da minha. Tanto minha respiração quanto a dele está descompassada, e meu coração está acelerado.

— Não costumo beijar as mulheres com quem eu fico, mas caralho, eu estava louco por um beijo seu!

É incrível como quando penso que ele já me levou ao meu limite, e é só ele dizer algumas palavras que tudo fica mais intenso ainda. E sua voz saiu em um tom diferente, não foi arrogante.

Mas o silêncio reina entre nós dois e eu me lembro que sou apenas sua presa, e que se eu ceder, tudo ficará mais difícil para mim.

— Por favor, eu quero me vestir!

Falo me encolhendo e sentindo a vergonha me acertar com tudo. Ouço seus passos pelo cômodo e sinto algo sendo jogado em cima de mim.

— Vista-se!

Ele ordena com sua voz fria e arrogante novamente. De alguma forma isso me atingiu e fez com que um nó se formasse em minha garganta!

Idiota! 

Me xingo mentalmente.

— Posso tirar minha venda?

Ele caminha até mim e com o dedo abaixa o tecido preto que cobria meus olhos, não deixando de acariciar minha bochecha com o polegar, me sinto muito vulnerável com seu toque, Deus o que esse homem tem?

Abro meus olhos e visualizo seu rosto, e para minha descepção, ele já está com a máscara novamente.

— Pode se virar?

Peço olhando em seus olhos que me prendem por alguns segundos mas desvio o olhar me sentindo uma inútil. Ele se afasta e nega com a cabeça. Reviro os olhos e bufo.

Fito a roupa que ele jogou em mim, e vejo ser uma camisa longa que me parece ser masculina juntamente com uma calcinha preta.

O olho com cara de indignada, mas me lembro que não estou em uma loja experimentando roupas, então não posso reclamar, ele é um sequestrador e assassino Samantha, coloque isso na sua cabeça.

Me viro tentando ter um pouco de privacidade, se é que era possível com aqueles olhos cravados em mim, visto a calcinha devagar, tomando cuidado para não ser desajeitada por conta da imensa vergonha que estou sentindo agora. Depois pego a blusa e visto rapidamente me virando para ele. Assim que meus olhos param no homem a minha frente, percebo seu volume em sua calça, não consigo desfarçar minha boca que se abre e engulo em seco pelo tamanho que aparenta ter. Ele não parece nenhum pouco desconfortável com a cena, pelo contrário, ele passa as mãos pelos cabelos deixando-os mais bagunçados.

— Vamos!

— Para onde? Aonde vai me levar?

Senhor Sequestrador (Concluído- Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora