Sarah havia ficado com Matheus no hospital. A moça pediu algum documento de Matheus, e como não tinha nenhum ali, Ingrid foi até a casa dele buscar.
Ela procurou pelo quarto mas não achou.
Abriu a primeira gaveta do criado-mudo e encontrou um caderno que fez ela estranhar, e curiosa como ela era não perdeu tempo pra abrir e ver o que tinha ali, até porque ele nunca disse que tinha aquilo.
O caderno tinha todos os sentimentos de Matheus, tudo o que ele sentia diariamente, ele desabafava ali.
Ingrid poderia pensar que era dela que ele falava, mas ela sábia que não era ela.
Leu umas 5 páginas até voltar a procurar o documento, achou no fundo da gaveta.
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- você não faz idéia do que eu achei na casa do Matheus. - Ingrid fala depois de um tempo que ela estava no hospital.
Ingrid puxa o caderno da bolsa e entrega para Sarah.
- o que é isso?
- leia.
Sarah começa a ler algumas páginas que tinham pequenas frases.
- vai mostrar pra ela? - Ingrid pergunta se referindo a Letícia.
- não, isso é um objeto pessoal dele, acho que se ela precisasse saber ele ja teria contado.
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Era terça-feira, todos já sabiam do ocorrido, o que sujou para Matheus. Assim que o garoto saiu do hospital, teve de fazer uma pilha de exames no clube, pra ter certeza de que estava 100%.
Os exames comprovaram o uso de substâncias, o que fez com que Matheus não tivesse a mínima chance de jogar na final da Recopa que seria no dia seguinte.
- pode ficar tranquila, ta tudo bem! - Thuler fala para Sarah que estava cuidando dele desde que voltaram do hospital.
- você tem certeza? não vai fazer cagada de novo?
- não, prometo. - ele diz com um sorriso.
De fato ele estava "melhor".
Sarah tinha muitos compromissos, então decidiu confiar no amigo e ir trabalhar.
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Matheus passou a tarde com os amigos, todos estavam tentando animar o garoto mesmo que eles estivessem que focar no jogo de amanhã, mas pelo visto estava funcionando.
O garoto se pegou pensando em Letícia, pra variar...
Será que ela estaria no jogo de amanhã? ou será que ela ia deixar de ir por causa dele?
Eram muitas perguntas que martelavam a cabeça de Thuler.
- Thulao! - Gabriel estala os dedos na frente dos olhos do mais novo que desperta dos pensamentos.
- eu?
- sua vez, bora. - ele fala caminhando até a mesa onde eles jogavam fut-mesa.
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