|Capítulo 1|

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As típicas histórias de melhores amigos, na maioria das vezes, terminam mal

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As típicas histórias de melhores amigos, na maioria das vezes, terminam mal. Não que todos os amigos vão brigar um dia e tudo vai virar um emaranhado de mágoa e tristeza, mas temos que concordar que quase sempre é o que acontece, principalmente se as duas partes envolvidas forem garotas.

No meu caso, pensava que jamais iria acontecer, já que meu molde de melhor amizade não era nada convencional. Ele era cinco anos mais velho e, além de ser meu melhor amigo, era vocalista da banda de garagem do meu irmão.

Agora vem a famosa pergunta: Como vocês se conheceram?

Bem, acho que é meio óbvio, não?

Eduardo, meu irmão, sempre gostou de me usar como sua empregada, pelo fato de ser mais nova. Na real, eu nunca liguei de ajudá-lo, apesar da folga. Eu amava assistir aos ensaios da Triple Tuning, não era incômodo ajudar os rapazes com o som e com as questões técnicas.

No começo as coisas eram bem precárias, os meninos não trabalhavam, então os instrumentos, em sua maioria, eram reformados e de segunda mão. Foi nesta época que conheci Tiago. Ele compunha as músicas originais da banda e, como eu era mais ligada em questões tecnológicas, ele me pedia para filmar e digitalizar imagens e áudios do grupo. Logo nos tornamos mais amigos e, de repente, já estávamos vendo séries juntos e compartilhando playlists. Porém, foi quando eu mudei de colégio que realmente nossos laços se estreitaram.

Tiago trabalhava em uma loja de peças automotivas e o meu novo colégio ficava bem perto do local. Como não conhecia ninguém e não era lá muito sociável, eu o tinha como um porto seguro. Às vezes eu saía do colégio justo no seu horário de almoço e ele me ajudava com alguns exercícios de aula, principalmente física que sempre foi o meu fraco. Dadas todas as explicações primordiais e importantes, vamos para o ponto de partida, onde tudo começou a dar errado...

 Dadas todas as explicações primordiais e importantes, vamos para o ponto de partida, onde tudo começou a dar errado

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— Eva!

— Entra, Edu — respondi ao meu irmão enquanto batia com a tampa da caneta cor de rosa na mesa e encarava a folha de caderno.

Escutei o ranger das dobradiças e logo em seguida o cheiro de piña colada invadiu minhas narinas.

— Não tinha um perfume menos doce, não? — resmunguei.

Minha pequena Eva Onde histórias criam vida. Descubra agora