DROGA, TRANSEI COM MEU AMIGO

Festa do Namjoon

– Eu quero ficar sozinha Jimin – Tentei levantar mas Jimin foi rápido o suficiente me puxando colocando- me sentada de lado em seu colo.

Não surta, não surta, não surta.

– Jiminnie, por favor — Jimin sorriu levando sua mão até meu rosto alisando minha bochecha.

– Eu amo quando você me chama de Jiminnie toda manhosinha — Sua mão foi até minha nuca me puxando para perto.

Seus lábios roçaram nos meus e vagarosamente Jimin sugou meu lábio inferior.

O que raios esse guri tá fazendo?

– Deixa eu te beijar? Quero provar seu beijo de novo — Jimin sussurrou. Eu não me mexi, fazendo ele sorrir juntando nossas bocas.

Com a outra mão Jimin começou a alisar minha perna. Era um beijo calmo, prazeroso mas calmo. Eu lentamente levei minhas mãos até seus ombros apoiando elas ali. A mão que estava em minha perna subiu até minha cintura apertando o local fazendo eu arfar contra seus lábios que me beijavam agora de maneira intensa.

– Você disse que íamos conversar — Disse entre o beijo de olhos fechados.

Jimin se afastou passando os dedos em meus lábios, ele era lindo. Sua boca já tinha uma coloração avermelhada por conta do beijo afoito, céus ele era perfeito.

– Depois conversamos. Agora vem cá — Ele me puxou pela nuca novamente selando nossos lábios mais uma vez.

Ele beijava bem demais.

– Jimin... — Me afastei com rosto envergonhado.

– Aigo Jagi — Jimin revirou os olhos — Hoje na minha casa a gente conversa, agora deixa eu te beijar mais um pouco por favor.

Balancei a cabeça em positivo – gada demais – e deixei Jimin me beijar novamente.

– Quero que cavalgue em mim hoje...

O mesmo sussurrou em meu ouvido.

– Park Jimin não era gay? — Ao ouvir a voz feminina de Irene me levantei do colo de Jimin.

Jimin riu irônico se levantando. Ele parecia tão...másculo?

– E desde quando isso é da sua conta? — Tentei me afastar porém Jimin me puxou pelo pulso segurando ele ali.

– Não sei, você está tão bonito, forte... ficaria feliz em saber que você voltou a jogar no nosso time — Irene colocou o dedo na boca olhando Jimin que riu irônico.

– Que pena, mas eu sou um gordo estranho como você disse não é? — Jimin sorriu irônico e o sorriso de Irene morreu na hora — Cuida da sua vida.

Jimin saiu me puxando para fora da sala. No meio do corredor o mesmo me pegou no colo me jogando em cima do ombro me rodando.

– Jimin, para — Eu ri, gostava de quando ele fazia isso.

Jimin me levou até atrás da escadaria me colocando chão. O mesmo me encostou na parede colocando a mão apoiada no concreto em volta de mim. Eu me encolhi, me sentia uma presa em meio a um devorador. Ele me olhava extasiado e analisava cada traço de mim.

– Aqui você não pode fugir — Jimin sussurrou em meu ouvido beijando a parte exposta de meu pescoço.

Uma de suas mãos foi até minha cintura juntando nossos corpos. Mais uma vez ele juntou nossos lábios em um beijo que por incrível que pareça eu já sentia falta. Algo me dizia que a noite eu não poderia correr para canto nenhum, que ele iria me fazer ser dele novamente.