— Eu disse, solte a faca!
— Não falei que alguém estava aqui?Um terceiro homem entrou na sala e ficou atrás dos dois policiais, fora do campo de perigo.
— Tão logo vi as luzes da cabana acesas, parei o carro e dei uma espiada pelas janelas. Foi quando o vi na minha cozinha, vasculhando as coisas. Aposto que ele seqüestrou essa mulher. Se eu não tivesse chamado vocês pelo meu telefone celular, ele a teria matado.
— Escutem, policiais — começou Sasuke, acenando o braço.Ambos os policiais ficaram rígidos.
— Solte a faca ou atiraremos. — ordenou um deles.
— Tudo bem, tudo bem. Olhe, estou soltando-a. Posso explicar tudo...Ele não teve chance de explicar. Assim que a faca caiu a seus pés, ambos os policiais caíram em cima dele, algemando suas mãos nas costas.
Sakura escolheu aquele momento para soltar um verdadeiro grito de horror.— Meu Deus, esse tipo de gente me deixa doente — murmurou o policial e voltou-se para seu colega: — Genma, diga à senhora que o pegamos e o algemamos e ele não mais a aterrorizará. Veja também se ela está ferida.
Sasuke olhou para o nome no crachá no uniforme do policial. Ele estava tentando controlar sua raiva. A última coisa que podia fazer era perder o controle.
— Ouça, policial Tatami, é a minha esposa que esta lá no quarto, prestes a dar à luz o nosso bebê. Se você não me livrar dessas algemas agora, perderá seu distintivo.
O terceiro homem falou para o policial:
— Não faça isso, ele pode estar mentindo. Ele está provavelmente indo cortar a garganta dela ou esquartejá-la em pequenos pedaços.
Aquilo tinha que ser um pesadelo. O sujeito não devia pesar mais do que setenta quilos e tinha cabelos ruivos.
Sasuke já calculara que o rapaz era o amigo de Itachi.— Cale-se, Sasori! — exclamou Sasuke.
— Ele me chamou de Sasori — disse ele, empertigando-se. — Como soube meu nome?
— Eu soube seu nome porque Itachi me disse que essa cabana era sua.Sasori parecia intrigado enquanto ajeitava o imenso óculos sobre o nariz.
— Você conhece Itachi?
— Infelizmente. Ele é meu irmão.Genma voltou do quarto com sua pele completamente pálida, e ar apavorado.
— A moça está tendo um bebê. Quando eu lhe contei que tínhamos algemado o homem que estava na casa, ela me atirou uma xícara de chá. Disse que se não deixássemos seu marido ir lá, viria aqui e bateria em todos nós — Ele olhou para o seu colega. — É melhor fazermos o que ela pediu, Iwashi. Ela parecia realmente destinada a fazer o que disse.
— Isso é o que eu estava tentando dizer a vocês. — Sasuke suspirou.
— Tire as algemas dele — ordenou Iwashi, enquanto sacava o rádio de seu cinto. Apertou o botão e começou a falar: — Anko, tudo bem por aqui, mas vamos precisar de uma ambulância. Parece que temos uma mulher em trabalho de parto.
— Você não vai bancar o médico outra vez, vai, Iwashi? — replicou Anko.
— Não se eu conseguir evitar — respondeu ele, recolocando o rádio no lugar.
— Você já fez isso antes? — perguntou Sasuke.
— Muito mais vezes do que você imagina — replicou o policial.Sasuke soltou um suspiro de alívio.
— Você não pode imaginar o quanto fico feliz em ouvir isso.
Assim que as algemas foram tiradas, ele correu para o outro quarto.
— Sasuke, você está bem? Se eles machucaram você, eu juro que...
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Destinos entrelaçados
FanfictionA única coisa que Sakura Haruno se lembra da festa da noite anterior é de ter pulado para fora de um ridículo bolo de três andares, usando uma igualmente ridícula fantasia, tudo para conseguir pagar o aluguel atrasado. Depois disso, as memórias fica...