Capítulo 11 - Penúltimo

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— Eu disse, solte a faca!
— Não falei que alguém estava aqui?

Um terceiro homem entrou na sala e ficou atrás dos dois policiais, fora do campo de perigo.

— Tão logo vi as luzes da cabana acesas, parei o carro e dei uma espiada pelas janelas. Foi quando o vi na minha cozinha, vasculhando as coisas. Aposto que ele seqüestrou essa mulher. Se eu não tivesse chamado vocês pelo meu telefone celular, ele a teria matado.
— Escutem, policiais — começou Sasuke, acenando o braço.

Ambos os policiais ficaram rígidos.

— Solte a faca ou atiraremos. — ordenou um deles.
— Tudo bem, tudo bem. Olhe, estou soltando-a. Posso explicar tudo...

Ele não teve chance de explicar. Assim que a faca caiu a seus pés, ambos os policiais caíram em cima dele, algemando suas mãos nas costas.
Sakura escolheu aquele momento para soltar um verdadeiro grito de horror.

— Meu Deus, esse tipo de gente me deixa doente — murmurou o policial e voltou-se para seu colega: — Genma, diga à senhora que o pegamos e o algemamos e ele não mais a aterrorizará. Veja também se ela está ferida.

Sasuke olhou para o nome no crachá no uniforme do policial. Ele estava tentando controlar sua raiva. A última coisa que podia fazer era perder o controle.

— Ouça, policial Tatami, é a minha esposa que esta lá no quarto, prestes a dar à luz o nosso bebê. Se você não me livrar dessas algemas agora, perderá seu distintivo.

O terceiro homem falou para o policial:

— Não faça isso, ele pode estar mentindo. Ele está provavelmente indo cortar a garganta dela ou esquartejá-la em pequenos pedaços.

Aquilo tinha que ser um pesadelo. O sujeito não devia pesar mais do que setenta quilos e tinha cabelos ruivos.
Sasuke já calculara que o rapaz era o amigo de Itachi.

— Cale-se, Sasori! — exclamou Sasuke.
— Ele me chamou de Sasori — disse ele, empertigando-se. — Como soube meu nome?
— Eu soube seu nome porque Itachi me disse que essa cabana era sua.

Sasori parecia intrigado enquanto ajeitava o imenso óculos sobre o nariz.

— Você conhece Itachi?
— Infelizmente. Ele é meu irmão.

Genma voltou do quarto com sua pele completamente pálida, e ar apavorado.

— A moça está tendo um bebê. Quando eu lhe contei que tínhamos algemado o homem que estava na casa, ela me atirou uma xícara de chá. Disse que se não deixássemos seu marido ir lá, viria aqui e bateria em todos nós — Ele olhou para o seu colega. — É melhor fazermos o que ela pediu, Iwashi. Ela parecia realmente destinada a fazer o que disse.
— Isso é o que eu estava tentando dizer a vocês. — Sasuke suspirou.
— Tire as algemas dele — ordenou Iwashi, enquanto sacava o rádio de seu cinto. Apertou o botão e começou a falar: — Anko, tudo bem por aqui, mas vamos precisar de uma ambulância. Parece que temos uma mulher em trabalho de parto.
— Você não vai bancar o médico outra vez, vai, Iwashi? — replicou Anko.
— Não se eu conseguir evitar — respondeu ele, recolocando o rádio no lugar.
— Você já fez isso antes? — perguntou Sasuke.
— Muito mais vezes do que você imagina — replicou o policial.

Sasuke soltou um suspiro de alívio.

— Você não pode imaginar o quanto fico feliz em ouvir isso.

Assim que as algemas foram tiradas, ele correu para o outro quarto.

— Sasuke, você está bem? Se eles machucaram você, eu juro que...

Destinos entrelaçadosOnde histórias criam vida. Descubra agora