Capítulo 2

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Entrei trancando a porta o mais depressa possível, olhei pelo olho mágico para ver se aquele homem estranho continuava por ali, mas não havia nada. Só a rua deserta, a cabine telefônica do outro lado da rua e o silêncio ensurdecedor.

Meu coração ainda batia acelerado em meu peito, tão rápido e tão forte que eu podia escutá-lo. Normalmente, eu não ficaria tão assustada assim se fosse atacada ou algo do tipo, sei me defender... mas não sei se sou capaz de me defender de algo que veio diretamente dos céus.

Talvez eu esteja ficando louca.

Talvez esteja enxergando coisas por aí por conta de todo o estresse de ultimamente.

Droga! Talvez eu devesse deixar de ser tão teimosa e algumas horas atrás ter aceitado a carona de Amélie, ou até mesmo a companhia de Julian, pelo menos eu não estaria passando por tudo isso sozinha.

Desisti de procurar qualquer coisa do lado de fora, já que aparentemente não havia nada de fato ali, me desencostei da porta e passei uma das mãos no rosto, notando o meu suor que se misturou com a água da chuva.

Suspirei enquanto retirava meu casaco e deixava o mesmo cair aos meus pés no chão.

— Calma, o plano não é morrer do coração, não agora — murmurei para mim mesma em uma tentativa de acalmar meu coração agitado.

— Não sem antes me contar o que está acontecendo — escutei às minhas costas e me virei imediatamente, dando de cara com o homem dos céus dentro da minha casa.

Gritei de susto enquanto abria minha bolsa o mais rápido que conseguia, retirando meu revolver e mirando em sua direção.

Ele torceu o nariz em minha com minha reação.

— C-como? — perguntei e amaldiçoei à mim mesma por ter gaguejado e demonstrado meu nervosismo tão nitidamente.

Eu tinha certeza de que tinha trancado a porta! Como diabos ele havia ido parar ali?!

— Você está viva — afirmou mais uma vez e eu continuei o olhando sem entender.

— Eu estou, mas você não vai estar se não sair da minha casa agora — avisei enquanto engatilhava o revólver.

Ele ergueu uma das sobrancelhas em minha direção e então começou a caminhar lentamente, se aproximando.

Atirei sem pensar duas vezes, mas então as coisas só ficaram ainda mais estranhas do que já estavam.

Eu assisti a bala acertá-lo bem na barriga, afundando-se em sua carne, rasgando sua veste e o ferindo, mas isso foi apenas por um segundo, com certeza se eu tivesse piscado nesse momento, nem teria reparado, mas estava tão assustada com aquilo tudo que nem piscando estava, então consegui assistir o momento exato em que o sangramento parou e a pele dele se regenerou.

✓ NOSSO INFERNO | Loki [2]Onde histórias criam vida. Descubra agora