Capítulo 3

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Olhei de um lado, olhei de outro e acredite, virei minha cabeça de todos os lados possíveis para poder olhar em todos os cantos e não deixar nada passar.

Mas não havia nada de extraordinário ali.

— Não se parece com um deus — falei enquanto ainda continuava o observando.

Ele revirou os olhos e me olhou impaciente.

— Você não se parece em nada com Jes...

— Não tenho nada haver com essa religião — falou como se fosse óbvio e eu concordei rapidamente enquanto observava as roupas dele.

— Com certeza não tem.

Ele parecia pensativo e eu estava me remoendo em frente dele, inquieta, querendo fazer todo o tipo de perguntas possíveis, mas ele não parecia que iria responder nenhuma delas e, eu ainda não tinha chego a uma conclusão certa se era correto ou não irritá-lo, afinal, não sabia do que ele era capaz.

Mas então me lembrei que havia atirado nele à alguns minutos atrás e resolvi abrir minha boca para perguntar tudo o que queria.

— Você...

Ele logo levantou uma das mãos em minha direção, em um óbvio gesto para que eu ficasse quieta.

Quis quebrar o dedo dele que estava levantado em minha direção.

— Não me encha de mais perguntas, estou tentando achar as respostas das atuais — murmurou enquanto ainda continuava de olhos fechados, como se estivesse tentando juntar um quebra-cabeças muito difícil.

Passaram-se alguns segundos, mas ele continuou da mesma forma, como se eu nem ao mesmo estivesse ali no mesmo cômodo que ele.

— De onde veio?

Ele abriu os olhos e me olhou como se me repreendesse.

— De onde veio? — repeti e ele bufou alto enquanto revirava os olhos.

— Asgard — respondeu, rendendo-se às minhas perguntas.

Franzi o cenho me perguntando se entendi direito.

— Aspar...

— Não, Asgard — falou enquanto me cortava e eu o olhei abismada.

— Lê mentes?

— Não, eu não leio mentes. É você quem continua totalmente igual.

— Certo — falei enquanto me endireitava no sofá. — Você diz já me conhecer, mas eu não faço idéia de quem você é.

Ele pareceu desfazer a carranca dele e se endireitou me dando total atenção dessa vez.

— Sou, Loki. Príncipe de Asgard, Filho de Odin, rei legítimo de Jotunheim, deus da Mentira e também do ma... — ele começou a recitar monotonamente, mas parou no meio e me olhou de esguelha. — Sou Loki.

✓ NOSSO INFERNO | Loki [2]Onde histórias criam vida. Descubra agora