Por; Eduarda ✨
Maria: Avisou a sua mãe que iria sair?
Eduarda: Não, e a senhora não vai contar.
Maria: Sabe que eu não me meto na vida de vocês, mas Léo com certeza vai “dar na telha”. — Revirei meus olhos, Léo era os olhos do meu pai quando estava fora.
Eduarda: Vou com meu carro. — Falei pegando minha bolsa.
Maria: Tá bom, vai com cuidado viu? Você está tão linda. — Disse e eu ri.
Maria era uma senhora de quase cinquenta anos, era um amor de pessoa.
Eduarda: Pode deixar que tomarei cuidado.
De longe você ouvia a risada deles, desci as escadas com Maria atrás de mim e corei aos olhares dos três.
Eduarda: Vamos? — Perguntei constrangida.
Murilo: Bora. — Eles levantaram e eu peguei a chave do carro dentro de um pote onde guardávamos.
Maria abriu a porta pra gente e Léo já estava no Jardim ali na frente.
Leonardo: Não sabia que iria sair Dudinha.
Eduarda: Vou, mais irei no meu carro mesmo.
Leonardo: Não quer que eu te leve?
Eduarda: Não, obrigado!
Entrei na garagem e sair com meu Audi preto. Eu sabia que era um exagero em pleno Rio de Janeiro com um carro importado daquele era muita “visão” para assaltantes, mas fazer o que se minha mãe tinha realizado esse meu sonho aos dezoito anos.
Segui os meninos e em menos de meia hora chegamos.
Estacionei em uma vaga atrás do carro deles e desci acionando a trava.
Marcelo: Belo carro, boneca.
Eduarda: É meu xodó.
Murilo: Meu sonho de consumo.
Eduarda: Se dependesse do seu Marcos eu só andaria com o motorista, mas minha mãe me deu esse presentinho.
Murilo: Presentinho? Não quero nem saber o que é um presente de verdade pra você então.
Eduarda: Um presente de verdade é tudo que é dado como um desejo e de coração, você poderia me dar uma bala e eu iria agradecer e achar um máximo. — Falei simples e sincera e ele sorriu.
Murilo: Por isso que de cara eu gostei de você. — Ri.
Por; Diogo 🔥
Ela era baixinha e mexia com a mente de qualquer um, a carinha de anjo com um sorrisinho de lado e o corpo que fazia a imaginação voar longe.
Não comentei nada, eu preferia observar, ela também era na dela e percebi que se soltava aos poucos, principalmente com os meninos.
Moura: Pensei que não viriam. — Cumprimentei com um toque.
Moura era o dono do bar e um parceiraço nosso, ele falou com os meninos e como eu imaginava comeu Eduarda com os olhos. — Prazer, Moura. — Estendeu a mão para ela dando um beijo em sua bochecha.
Eduarda: Eduarda Santana.
Moura: Estão namorando e nem falaram nada? — Perguntou olhando para nos três e antes que pudéssemos falar algo ela se pronunciou.
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Separados por um andar
Ficção AdolescenteUm andar pode separar duas pessoas, mais nunca dois corações;