Por favor, perdoe-se...

212 25 6
                                    

-Não suportaste uma fantasia idiota... imaginas a realidade, por tanto... não se lembrará do que acontecer a partir de agora. Claro que isso só até eu sair do seu corpo. Infelizmente não posso dizer o mesmo a você, Liz.

  A última coisa que ele viu, foi o a expressão calma de Liz, estavam juntos tempo o suficiente para ele saber que ela queria tranquiliza-lo com uma espécie de "tudo bem", através de um sorriso fraco.

AUTORA

Elizabeth nunca sentiu tanta dor ao acordar, suas pernas estavam bambas e o físico fraco, hematomas roxos estavam espalhados por seu corpo inteiro e em seus punhos via-se claramente a marca dos dedos do homem ao seu lado.

Meliodas não se mexia, claramente não despertaria tão cedo quanto a albina, que tentava de todas as formas levantar da cama.

Finalmente em pé, a mulher tentava caminhar do jeito menos doloroso possível, o que era inútil, já que a dor no meio de suas pernas a faria cair a qualquer momento e os cortes pelo seu corpo ardiam a cada movimento.

(...)

Os raios solares o obrigaram a acordar, faziam duas noites que o ruivo não dormia e mesmo essa noite não havia dormido bem. Os pensamentos recorrentes com o monstro que o possuiu e quase o fez matar a mulher que ama, resultaram em diversos pesadelos que o faziam acordar durante a noite, e King sempre se encontrava abrasando Diane, como se ela fosse sumir se ele não a segurasse.

Já de pé, o ruivo cambaleou até a saída do quarto, procurando sua noiva.

-Bom dia, amor.

-Boa tarde rs, já estou fazendo o almoço.

-Almoço? Que horas são??

-Mais de 12:30

-Uau, dormi demais. -Disse se aproximando de Diane para abraçá-la por trás, depositando um beijo em sua bochecha.

-Arruma a mesa que eu já to' acabando.

A tarde foi normal para o casal, ambos aproveitaram o tempo de folga para conversar e assistir alguns filmes. Diane fazia de tudo para distrair o noivo que estava conturbado após a noite terrível que tiveram há uns dias.

King ainda se perguntava se o demônio ainda possuía seu corpo, mal sabia ele que o novo hospedeiro era seu capitão na polícia, e também um de seus melhores amigos.

(...)

Ele não se lembrava da noite anterior. Se naquele momento todos soubessem o que aconteceu, ficariam seriamente preocupados com Elizabeth e quem sabe decepcionados com o loiro..., mas também quem o iria culpar? Talvez ele mesmo.

Meliodas se levantou completamente atordoado, não se recordava de nada e muito menos prestara atenção no mundo em sua volta, não se perguntou o porquê de estar nu e ter um pouco de sangue no corpo.

A água que escorria até o ralo se encontrava levemente avermelhada, o homem apenas olhava sem prestar atenção, enquanto deixava o líquido acima cair e o molhar do cabelo aos pés.

Saindo do banho com uma toalha na cintura, abriu a porta do banheiro e automaticamente teve um choque de realidade ao ver os lençóis bagunçados e manchados.

Correu até o corredor, encontrando lá a albina seminua desmaiada no chão. Pegou-a delicadamente no colo, levando-a diretamente ao banheiro.

Elizabeth ainda estava desacordada quando o loiro a banhou, apenas foi acordar quando ele a colocou na cama, finalmente abriu os olhos, mas ele não estava lá.

Dupla personalidade -hiatusOnde histórias criam vida. Descubra agora