-VOCÊ QUEM FEZ ISSO! -O ódio dominava seu coração, só não sabia de quem sentia mais raiva. O loiro apertava o volante e nem prestava mais atenção na rua.
"Continue dizendo isso para si, nós dois sabemos a verdade..."
As lágrimas invadiram a visão do loiro. Enquanto o outro ria.
(...)
-Não posso me colocar em perigo, Laine... já conversei com o Capitão, estou comandando o caso, porém de longe. -O albino se aproximou da loira. -Daqui a 5 meses tenho um filho para criar. -Disse a abraçando.
-Tudo bem, mas prometa que vamos visitar a Liz.
-Claro.
AUTORA
O plano já havia sido executado há mais de uma semana, Meliodas estava apenas com uma companhia no prédio... O demônio ainda o torturava psicologicamente com sonhos, e o loiro apenas tentava ignorar.
Ninguém tinha coragem de entrar no prédio, os policiais estavam apenas em volta do local. Quem seria o louco que atravessaria aquela porta? Com toda essa bagunça acontecendo, Zeldris e Elizabeth eram os mais afetados.
Em uma situação normal sem o capitão, o caso seria liderado por Zeldris, mas o mesmo foi afastado por aer parente da vítima... ou suspeito, não tunham certeza de como se referir ao loiro naquele momento. Então, tudo seria liderado por Ban ("de longe") e Diane.
Liz, que permanecia na casa de Gelda, estava distante, estremecia com praticamente qualquer contato físico, sua amiga já estava preocupada, aliás, ninguém sabia o que havia ocorrido naquela noite.
Para ela ainda era difícil falar, alguns machucados estavam espalhados pelo corpo, mas nada que ela não pudesse esconder.
Olhando-se nua, por um espelho, lágrimas brotavam em seus olhos ao notar que ainda haviam marcas de queimaduras -em formato de mãos-, em sua cintura e coxas, mesmo depois de mais de uma semana, aquela parte de seu corpo ainda não havia se regenerado completamente.
Por mais que estivesse traumatizada, a sensação de não saber exatamente como Meliodas estava, poderia ser tão má quanto a daquela noite..., talvez até pior. Nunca havia ficado tanto tempo sem vê-lo, e no fundo sabia que ele se condenaria eternamente pelo estupro.
A albina entrou no banho, logo depois ouviu a porta se abrir.
-Liz, você quer ajuda? -Ela permaneceu em silêncio -Liz?
-Por favor, não me chame mais assim...
-Aconteceu alguma coisa? E não desvie o assunto de novo, você sempre faz isso. -Gelda entrou no banheiro, sentou-se no vaso sanitário, por cima da tampa, e apenas olhava a silhueta de Elizabeth através do box cinza.
-Eu...não quero falar sobre isso. Só não me chame mais assim, tudo bem? -A albina pegou a toalha e prendeu-a em seu corpo.
Saindo de dentro do box, Gelda pode notar o choro da outra.-Ai meu Deus. -A loira se levantou e logo a abraçou. -Ta' tudo bem! Nós vamos resolver isso! Logo estaremos todos juntos.
-N-não... é só isso... -Ela tentava falar apesar dos soluços.
Sem conseguir pronunciar mais nenhuma palavra, Elizabeth afastou Gelda de si e tirou a toalha do corpo, deixando-a cair no chão.
Os olhos de Gelda se arregalaram instantaneamente, já havia notado o incomodo da albina ao andar, mas não imaginou ser algo tão desumano.
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Dupla personalidade -hiatus
FanfictionUm tipo de demônio ameaça a existência de Lionês, casos nunca terminados, trabalho duro, e pior... sem provas ou ideia do que isto seja, a única certeza é que ele te transformará em um ser sobrenatural.