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Refrescante

DEMOREI HORRORES COM ESSE CAPÍTULO, mas precisava dar uma estendida porque ele é feito essencialmente de barracos hahaha

Desculpa pela demora, e semana que vem as coisas ficarão mais tranquilas... Até porque estamos em reta final de livro! Hora de nos despedir de toda a família...

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- Também existe outro detalhe importante, Srta. Blake...

O tom de voz dele, mais baixo e rouco, fez com que a moça tentasse reprimir o máximo possível um tremor. O barão percebeu, e sabia que estava perto de fazer o pedido.

- Qua-qual é o detalhe...?

- O que você está fazendo aqui, sua maldita?

Os dois se viraram para confrontar quem os havia interrompido naquele momento tão íntimo e carinhoso. O olhar de Robert Blair era de surpresa com uma raiva contida em seus olhos azuis; mas Athena conhecia aquela voz fina, alta e venenosa. Não poderia jamais esquecer aquela voz, que a maltratou, a acusou de coisas terríveis, que a separou de lembranças que pertenciam à sua mãe.

Só podia ser sua tia maldita.

- O que veio fazer nesta festa de família, sua ladra? Veio roubar um homem honesto e decente feito o barão Sedwick?

- Não mamãe... – outra voz, tão estridente quanto a de Edwina Kennington, surgiu por detrás da mulher. Estava crescida, longe daquela criança petulante que a acusou de roubo. Era adulta, mas possuía a mesma crueldade em seu olhar. – É visível que ela está aqui como uma... Uma acompanhante do barão!

Isso, Athena não poderia admitir.

- Continuam uma dupla de petulantes e mentirosas, não é mesmo? – Athena Blake cruzou os braços, desafiadora. – Quantos creem que são duas damas virtuosas e honestas?

- Mas nós somos honestas, tu és a ladra que roubou as joias da minha família... – quando Florence viu a corrente pendurada no pescoço da jovem, correu para arrancá-la. – Esse colar é da minha mãe!

A donzela foi impedida por um braço, que se colocou à frente de Athena; e uma mão, que segurou Florence com bastante força.

- Não consinto que agrida a minha noiva, Srta. Kennington.

- Noiva??? – foi a única coisa que Athena pode responder, encarando o barão com total surpresa.

A voz de Robert tinha uma calma quase neutra, mas ele não parecia nem um pouco calmo. Observou fixamente quem segurava Florence – e ensaiou um sorriso.

- E eu não consinto que cries um problema na festa da minha irmã, loira insípida. – a voz de Tempest Gray era cortante feito uma faca bem amolada. Praticamente sussurrou no ouvido de Florence, que se arrepiou de medo.

Logo todos se juntaram no local onde ocorria a confusão, incluindo Saffron e Martin, que temiam a imprevisibilidade da duquesa.

- Meu Deus, Tempest, o que acontece aqui?

- Por favor, tirem minha filha das mãos dessa louca! – Edwina parecia chorosa, implorando para a viscondessa usando sua melhor voz súplice. – Estamos tentando convencer o barão a não se envolver com essa ladra... Essa aproveitadora!

- E eu estou tentando convencer a filha dela a não fazer algo de que se arrependa amargamente... – replicou Tempest, muito tranquila.

- Essa mulherzinha, essa Athena, não merece a consideração de vocês, pessoas tão honestas-

- E tu, titia? Que assim que papai faleceu, só não me colocou no porão porque meu primo me defendeu? Ele sabia de sua real personalidade, da maldade que havia em ti e em sua filha, que está mais para uma cobra venenosa, e nem consigo imaginar como uma pessoa como Henry veio de ti! Chorei quando ele morreu porque ele desejava ser feliz, mas eu havia perdido meu maior defensor!