Primeira impressão

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Hoje a manhã foi tranquila. No momento, estou quieto em frente a uma árvore observando e esperando o meu alvo e esse período de espera pra mim foi... entediante.

Enquanto a esperava, ficava ali raciocinando sobre meu passado, meus sentimentos e o que realmente eu precisava naquele momento. De um abraço talvez? "Não seja sentimental" penso.

Quase uma hora depois a avistei, e foi aí que corri estranhamente, porém, rapidamente para comprimenta-la, me apresentar e etc, na verdade não fui eu o espertinho que teve a ideia desta iniciativa tão natural, mas sim, Joseph e Patrick que me pressionaram.

Quase caio.

Então, antes de dizer qualquer coisa, a visualizo bem para ver se é a mesma da fotografia. Ela possui pele branca e rosada, olhos e cabelos castanhos lisos com um toque ondulado, e uma leve combinação de lábios rosados. Mais bonita pessoalmente, e linda demais para uma traficante. Tenho que me concentrar.

-Ah, oi, sou novo aqui então, decidi me apresentar já que somos vizinhos! Me chamo Tommy Downson! - Bem, o nome é estranho mas foi ideia do Joseph.

- Olá, me chamo Jéssica Andrews, muito prazer! - Sua voz soa suave quase como uma musica clássica.

- Andrews? Prazer em conhece-la.

Dali pra frente, conversamos. Como vizinhos, eu acho. Sobre o bairro, os outros vizinhos, mas nada sobre nós mesmos. Enquanto falavamos sobre o sr. Debbi da casa de esquina, eu tinha um só pensamento: O olhar dela me chocou; não entendi o motivo, mas me sencibilizou. Ela é um clone vivo da Amanda um pouco disrfarçado. Conversamos por mais de uma hora, ela é muito boa com palavras. Eu disse que precisava ir ao supermercado do bairro e nos despedimos, sem querer, com um beijo no rosto. Eu ia oferecer a mão, mas ela se aproximou demais para notar.

O nome dela, quer dizer o sobrenome, é diferente dos outros dela que nos foram apresentados, mas é o mesmo de Amanda.

Há alguma possibilidade delas serem parentes? Além do nome, a aparência, pessoalmente é visivelmente idêntica. Será que Amanda tinha uma irmã? Ela nunca me contou nada sobre sua familia, só disse que morreram em um acidente, será que amei, casei e me entreguei de corpo e alma a uma estranha? Aquela mulher, o meu alvo, conversava naturalmente, mas tão natural que podia dizer que estava apavorada em me ver. Será que desconfiou de algo? Preciso de respostas.

E vou encontra-las, custe o que me custar.

o alvoOnde histórias criam vida. Descubra agora