A casa

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Depois de algumas horas, umas duas, eu acho, de viagem chegamos finalmente.

Fomos diretamente para a casa.

Ela é agradável, parece um lar de familia e não um lugar que vai abrigar três investigadores sem nenhum laço familiar.

Instalamos tudo: câmeras, escutas telefônicas e o que mais fosse necessário no nosso jardim e dentro de nossa casa, caso algum dia eu a convide para entrar - o meu alvo é claro.

-Vou descansar um pouco, amanhã, no primeiro horário, vou me apresentar ao alvo e ganhar sua confiança, até que possa grampear o celular e o telefone dela, e também, instalar câmeras na casa dela. -Digo caminhando em direção ao meu quarto, começando a subir as escadas.

- Sim senhor, e o que iremos fazer?-Pergunta Josep bocejando lentamente.

-Bom, vocês testem tudo e depois durmam, amanhã terei que ir ao mercado para comprar algumas coisas ou morreremos de fome.

-Sim, senhor.-Diz Patrick.

-E não me chamem de senhor, não tenho toda essa autoridade!-Digo.

-Está bem senhor...ah...desculpe!-Diz Josep.

Aceno com a cabeça e subo diretamente encarando os meus pés cansados. Desabo na cama.

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Acordo lentamente, esta noite sonhei com Amanda, minha esposa falecida, pedindo gentilmente que eu abra o meu coração para novas paixões. Encaro meu reflexo no espelho do banheiro aconchegante dizendo e repetindo a mim mesmo:

-Nunca.Nunca.Nunca.

o alvoOnde histórias criam vida. Descubra agora