Parceiros

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Chegando na casa penso em duas coisas que podem acabar comigo: Meus parceiros decobrirem que contei a verdade a ela, ou ela fazer algo que me comprometa.

E agora.

Nas próxinas duas semanas nâo tivemos nenhum tipo de contato com ela. Só atualizei a Joseph e Patrick sobre o verdadeiro nome.

Só monitoramos e nada mais. Ela só entrava e saia da casa indo até a escola de musica na esquina da nossa rua.

-Sua vez -digo para Patrick, estamos jogando xadrez. Joseph está assistindo a novela mexicana favorita dele.

Hoje é um belo dia de terça feira.

-Droga! Errei o lance.-diz Patrick

-Errou ou ainda não aprendeu a jogar?- debocha Joseph

-Ele é bom!-digo para defende-lo.

-Ouviu o chefe, então volta a chorar ai na sua novela, é o que, A Usurpadora né? Haha... - diz Patrick.

Meu celular toca.

-Alô?

-Meu investigador favorito!

-Claus.

-Espero que esteja tudo bem, pode falar?

-Sim!

-A é claro, me esqueci que você tá ruim de trabalho.

-Vá direto ao ponto!

-Bem, o chefe, Smith, me disse que você ainda não conseguiu nada e vencendo os seus três meses de prazo, vai ter que passar o serviço pra mim!

-Nunca!

-Veremos!

Eu desligo.

Tenho que conseguir alguma coisa.

Como eu queria que a sorte batesse em minha porta.

Plim,plim...

-Campainha, se esconde!- grita Joseph para Patrick.

Espero até eles chegarem ao porão.

Abro a porta. É ela.

-Oi, posso ajudar?-digo.

-Não, mas eu posso.

-Entra!-respondo.

Sirvo um chá gelado.

Estamos um de frente para o outro na bancada da cozinha.

-Então - ela começa -Você disse que precisa de provas sobre mim, estava pensando que eu provavelmente vou querer o mesmo pra não ir pra cadeia, então o que acha de

Interrompo-a

-Uma parceria?

-Sim.

-Como?

-Vamos atrás das mesmas testemunhas e pistas e vemos quais provas achamos.

-Não sei...

-Pensa! - ela se levanta para ir.

-Espera, já pensei!

Ela ergue as sobrancelhas

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Estamos parados em frente a um hotel antigo encostados no carro nos preparando para entrar, pois foi lá que encontramos o bandido com drogas que deu os dados dela.

-Seu nome não é Tommy Downson não é?

-Bem, um dia você vai saber!- respondo todo orgulhoso.

Entramos juntos.

Caminho até a recepcionista.

-Boa tarde, em que posso ajudar?

-Bem eu procuro uma pessoa que está hospedada aqui.

-Qual o nome?

-Só sei o apelido, ele é o meu cliente e marcamos de eu conhece-lo aqui, é BigJean.

-Hum...Tem alguma foto?

-Sim esta!- entrego uma foto dele que

conseguimos a alguns meses.

-A, claro, o senhor Jean Stones. Ele é o nosso mais fiel cliente, bom era.

-Era?

-Ele foi pego aqui com drogas e nunca mais voltou.

-Puxa, já faz meses que marcamos e é urgente.

-Sinto muito, mas tenho o celular dele, serve?

-Por favor!

-Okay, vou anotar pra você!

Enquanto ela anota, olho para Jéss, quer dizer, Alessandra Andrews, irmã de Amanda Andrews, minha falecida esposa. Como são identicas...

-Aqui está!- me entrega a recepcionista.

-Seu nome é?

-Mary!

-Obrigado Mary, belo nome!

-Quem o diz é mais!

-Obrigada Mary -Interrompe Alessandra, me puxando para o carro. Eu não hesito e me deixo levar.

Até que esta história de parceiros parece interessante...vamos ver aonde vai dar...

o alvoOnde histórias criam vida. Descubra agora