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POV Sina

No dia seguinte da minha saída, eu fui pra casa do Noah. A gente ficou no quarto dele, abraçados na cama.

Ele me segurava pela cintura com uma mão e fazia cafuné com a outra, enquanto eu estava deitada no seu colo.

"Amor, agora você pode me contar?" Ele fez um biquinho e me olhou com uma carinha fofa.

Passei a mão pelo seu cabelo.

"Eu não posso contar"

Ele me segurou e me colocou sentada na cama.

"Sininho, e se você contasse pra polícia?"

"Eu não tenho nenhuma prova... Não ia adiantar nada. Se eu simplesmente falasse que ela veio e me contou, não iam acreditar"

"Mas os policiais da Febem devem saber quem veio visitar quem, não é? Talvez eles se lembrem que ela te visitou!"

"Sim, amor, mas ninguém ouviu nossa conversa. Não tem como eu contar, além do mais correríamos perigo"

Ele me abraçou.

"Você está muito nervosa com isso, né?"

"Eu não paro de pensar um segundo. Eu só queria que tudo voltasse a ser como era. Ou que pelo menos descobrissem logo e isso acabaria de uma vez..."

Ele me abraçou mais forte e segurou minha mão. Me deu um beijo na cabeça.

"Eu vou te proteger, ok? Não precisa ter medo, eu te amo"

"Eu também te amo, Noah..."

(...)

POV Hina

Eu saí do banho com uma toalha em volta do corpo e outra na cabeça. Peguei minha escova de cabelo e coloquei minha playlist para tocar.

Comecei a cantar e a dançar aquelas músicas fofinhas japonesas que eu amava! Subi na cama e comecei a fingir que estava em um show.

Tirei a toalha da cabeça e fiquei penteando sem parar de dançar e cantar.

Foi aí que meu celular apitou e, como sou muito curiosa, desci da cama e fui ver o que era.

Era um e-mail. Anônimo. Não tinha remetente, só destinatário, que era eu. Estranho, nunca recebo e-mails. Ainda mais de pessoas desconhecidas.

Mas mesmo assim eu resolvi abrir:

Vá para o bosque. E chame seus amigos. Agora.

𝐅𝐞𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐓𝐞𝐫𝐫𝐨𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora