Você é tão sem graça!

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Notas anteriores da autora:

Sei que parece meio estranho eu ter voltado depois de tanto tempo sumida, mas finalmente decidi que, mesmo recomeçando do zero rs não posso deixar tantas fics inacabadas, ou parar para sempre de escrever... Não sei se alguém vai ler isto ou se voltarão a me acompanhar, mas saibam que é um prazer estar de volta!

Nos mais, boa leitura!

Notas recentes da autora:
Como dito nas notas anteriores, cá estou eu, mais uma vez, novamente e de novo, voltando com BV, a fanfic que vocês tanto gostam. Desta vez, juro de mindinho, BV será finalizada até final do ano.

Antes de qualquer coisa, quero deixar algumas observações para quem é novo aqui ou para quem me acompanha a algum tempo: 

1 - 70% da fanfic será modificada.

2 - Focarei no humor, deixando de lado boa parte da "depressão" do Shoto.

3 - O sofrimento dos personagens não será ignorado, porém terá uma forma diferente de ser apresentada e, transmitida.

4 - Os três últimos capítulos anteriormente postados serão desconsiderados.

5 - A capa será atualizada em breve assim que o desenhista terminar.

E é isso..., espero que não estejam magoados ou putos da vida comigo por tanta indecisão, contudo, agora é oficial e sem demoras para atualizar ❤️

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— Isso não vale, Todoroki! — gritou Izuku, jogando o controle do vídeo game sobre a cama. — É óbvio que você está roubando! — Seu semblante era o de uma criança birrenta e teimosa.

Ele não sabe que controles são caros, não?

— Eu roubando? — falei e revirei os olhos, soltando uma risadinha baixa. — Você é que não sabe jogar! Não tenho culpa se você é ruim! — cocei a nuca e torci o lábio, reparando na forma que Midoriya bufava.

Uma cena totalmente fofa; assim como ele.

— Ora, seu... — murmurou Izuku, mostrando-me o dedo do meio. Nitidamente irritado, ele virou o rosto para lado, com um bico enorme nos lábios. Eu pude jurar que vi algumas lágrimas se acumularem nos cantos de seus orbes esmeraldas.

Joguei-me para trás, caindo sobre as cobertas emboladas, larguei o controle de qualquer jeito e coloquei as mãos acima da cabeça, fechando os olhos. Era sempre a mesma coisa, ele perdia e ficava triste — sem contar quando abria o berreiro, me deixando surdo —, e também evitando-me pelo resto da tarde, só voltando ao normal perto de ir embora, quando eu o deixava ganhar.

No começo, ele era irritante e me tirava do sério, me fazendo ter uma vontade absurda de socá-lo.

Contudo, agora, depois de tantos anos sendo amigos, era como se o meu estômago estivesse cheio de borboletas que voam a cada reação desse idiota, fosse gritando o quanto me odiava por deixá-lo para trás nas aulas de educação física, ou pulando desesperado quando via uma barata.

De certa forma..., meus olhos sempre o seguem a cada passo, a cada instante.

Talvez seja isso o que chamam de amor?

Não, provavelmente é só uma dor de barriga, devido ao tanto de besteiras que eu comi hoje cedo, nada demais.

Ficamos na mesma posição por alguns minutos, até que abri um dos olhos e dei de encontro com os dele, que me olhava por cima do ombro. A única coisa que quebrava o silêncio no quarto era o barulho do ventilador, girando de lado para outro, balançando nossos fios suados devido ao calor excessivo.

Como (não) perder o BV em 30 dias │em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora