Deve ser o efeito do álcool em meu sangue.

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Notas da autora:

Antes de qualquer coisa, quero pedir desculpas por não ter respondido os comentários ainda, mas o farei assim que possível!

Ah, antes que eu esqueça: A partir daqui, as coisas começarão a andar rs

 TRETA! TRETA! Eu já disse TRETA?!

Notas recentes da autora:

Capítulo com poucas modificações, nada de "importante" foi adicionado ou tirado.

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— Hoje nós vamos ao circo, ao cinema, ao shopping — Midoriya falava eufórico, e contando nos dedos, enquanto eu o observava de canto e me sentava em estilo índio sobre a cama — e por último, numa sorveteria — Não acredito que ele me acordou, aos berros, somente para falar o que vamos fazer hoje.

— Eu nem sei que dia é hoje e você já está planejando tudo isso, Izuku? — murmurei e cocei os olhos, sem sequer entender como nós dois havíamos dormido um ao lado do outro e, somente de cueca — E, aliás, por que você está deitado junto comigo, seminu? — observei o quarto, constatando que eu realmente havia arrumado o futon no chão para ele.

Não que eu esteja reclamando ou achando ruim o fato de termos dormido agarrados, entretanto eu estava com tanta vergonha da noite anterior e da minha frase "mico", que eu não consegui encará-lo pelo resto da madrugada.

Isso é tão perigoso...

— Eu estava com frio — respondeu simples e se ergueu em um salto — e pelo jeito você também, porque assim que eu me deitei — pausou para erguer os braços e bocejar —, você me agarrou na mesma hora.

— Você deve ter sonhado — ri anasalado e o imitei, ficando de pé diante dele. Como esconder a vergonha imensa que eu estou sentindo agora? Não bastava eu ter sido um completo idiota antes de dormirmos e agora isso? — Por que será que eu iria querer te agarrar? — será por que você o ama, Shoto? Claro que ele não sabe, mas...

— Porque você gosta de mim — Ele disse e sorriu, um sorriso divertido e provocativo? Cara, o meu coração está tão acelerado! — Brincadeira... — Izuku espreguiçou-se novamente, e ajuntou suas roupas do chão, murmurando algo que eu nem fiz questão de prestar atenção.

Quem entrar no meu quarto e ver esta cena, com certeza irá pensar que somos um casal e que transamos a noite inteira, o que não é uma má ideia... Merda! Não acredito que estou tendo pensamentos nada puritanos com Midoriya à essas horas da manhã!

— O que foi? — perguntou, aproximando-se de mim ao perceber que eu havia pegado o travesseiro e colocado na frente do Little Todo. Caralho, Little Shoto tá' duraço! — Você fez xixi na roupa? — revirou os olhos e tentei segurar a risada. Você quer alguém mais inconveniente do que eu? Prazer, aqui nós temos o Midoriya Izuku.

— Eu estou preocupado com você e você fica aí, rindo de mim — fez um bico enorme e bateu o pé, fazendo uma careta de brabo.

— Preocupado? Acho que o nome disso é curiosidade — provoquei.

— Me dá aqui esse travesseiro! — gritou e veio para cima de mim, deixando-me sem defesas. — Vamos! — Midoriya o puxou com toda a força que conseguia e tinha, porém acabou por se desequilibrar e cair de costas em cima do futon, de mãos vazias e cara de choro. Obrigado, você aí no céu!

— Que gritaria é essa? — Minha mãe abriu a porta e foi entrando, desesperada. — Shoto, vocês não estão fazendo "aquilo" não, né? — Seu peito subia e descia, descompassado. — Eu guardei algumas camisinhas na sua gaveta de meias e também um lubrificante, caso precisem, não hesitem em usar, viu? — Ela respirou profundamente e se curvou, apoiando as palmas das mãos em seus joelhos. Até parece que correu uma maratona, eu hein?

Como (não) perder o BV em 30 dias │em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora