Midoriya deve estar tão envergonhado!

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Notas antigas da autora: 

Importante: a partir deste capítulo as coisas ficarão mais complicadas e dolorosas, estejam avisados heheh

Notas recentes da autora:

Capítulo com modificações importantes, e talvez seja o último aqui, já que a postarei no AO3 em breve...

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— Midoriya...! — gemi quando senti suas mãos frias tocarem minhas costas, puxando-me para si.
Como eu estava deitado em cima dele, não fora difícil para que colasse nossos corpos, destruindo qualquer resquício de que iríamos passar de "nível"

— Eu — continuou, sua voz saiu baixa e chorosa —, quero ficar assim por um momento, pode ser? — assenti com a cabeça e enfiei meu rosto na curvatura de seu pescoço. Embriagando-me ainda mais com o cheiro de álcool que exalava de seus poros.

— Izuku...

— Por favor, não me pergunte ou diga nada — trouxe uma de suas mãos até meu cabelo, afagando-o gentilmente. — Eu não posso te dar uma resposta e, estamos tão felizes do jeito que estamos agora.

— Você está tornando as coisas mais difíceis para mim, por quê? — ignorando seu pedido, questionei-o. Isso não soa triste o suficiente para o seu ego, Midoriya? Ou preciso sofrer um pouco mais para que você entenda como eu me sinto? — Você é sempre assim, né? — sussurrei contra sua pele e fiz força para me levantar. Tentei tirar suas mãos de mim, ficando novamente na posição em que estávamos anteriormente, sem conseguir segurar que uma risada amarga escapasse.

— Me beija, Shoto — pediu manhoso, tocando minhas bochechas com seus dedos finos.

— E a aposta? E o Katsuki? — Por que sou eu quem está mencionado o nome dele agora? Eu não devia apenas aproveitar o máximo que eu puder? — Não, esquece — Me corrigi e aproximei nossos rostos, tocando levemente nossos lábios. — Finja que eu não perguntei nada — sorri mostrando os dentes, sentindo-me aquecido com a respiração dele batendo contra a minha.

— Por hoje vamos esquecer tudo, sim? — perguntou retoricamente. Por mais que eu quisesse me desvencilhar definitivamente dos meus sentimentos por ele, quando nossas línguas se entrelaçaram, fingi que nosso contato era sincero e que não havia nada de errado ali.

Sem pensar em nada, fechei os olhos e o correspondi, deixando que o beijo, novamente, nos levasse ao rumo que eu tanto ansiava. Suas mãos mais uma vez foram parar nas minhas costas nuas e me deitei sobre ele, enrolando meus dedos em alguns fios de seu cabelo, enquanto descia com a mão livre pelo seu corpo.

Não está certo...

O beijo se tornava cada vez mais necessitado e desesperado. Principalmente por mim, que o beijava como se fosse o último dia de minha vida.

— Shoto... — Izuku pronunciou com dificuldade em meio ao beijo, deixando que um filete de saliva escorresse pelo canto de sua boca. — E-Eu não estou conseguindo respirar! — Ele colocou uma das mãos em meu peito e me empurrou, sem fazer força.

— Desculpe — falei ao interromper o beijo, encarei-o.

— Você tirou o meu BV — sussurrou Midoriya.

— E você gostou? — perguntei, acariciando suas bochechas vermelhas e enfeitadas pelas sardas que eu tanto amava.

— Não — Ele balançou a cabeça negativamente. Senti seus toques no cós da minha calça, como se tentasse abrir meu zíper.

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⏰ Última atualização: May 07 ⏰

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Como (não) perder o BV em 30 dias │em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora