10 | Aquele sobre a praça II

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Olá pessoal, antes de lerem quero avisar que no final deste capítulo irei adicionar "extras".

↬Extras, serão fotos como representação de uma cena em específico. Geralmente, serão duas ou podem ser que sejam mais, vai depender do meu humor e da parte que eu mais achar pah impactante.

Não vale ir direto ao extra, caso contrário, perde a graça. Boa leitura, comentem bastante e não esqueça a estrelinha amada. 🌈🍩

••❲❁❳••

A noite começava a colorir o céu, indicando que o horário que Donghyuck deveria voltar a sua casa se aproximava. Prevendo que este grande fator atrapalharia os planos de todos, Chittaphon ligou para a mãe de seu amigo e com toda a sua doçura convenceu a mulher a deixar o garoto com eles por um pouco mais de tempo e com o auxílio de Chanyeol e Joohyuk - os eternos xodós da senhora Moonkyul - seria impossível receber um não.

Agora, o garoto que até então ainda estava atordoado e tentando engolir a agonia que transbordou em si a pouco tempo, mantinha seu braço rodeado ao braço de Renjun. Eles sempre brigavam e discutiam, tendo essa relação de amor e ódio contínua, mas, quando um precisava - ou não - sempre estavam dispostos a ser um o refúgio do outro. Todos naquele quinteto, para falar a verdade.

"Se Taeil está lá, quer dizer que todo mundo vai estar lá. E se todo mundo estará lá, Mark também." Renjun brincou, recebendo um beliscão de seu amigo e por mais que tenha reclamado de dor, estava feliz pela reação.

"Vai ser como num filme. Mark e Joohyuk brigando por Donghyuck." Jeno aproveitou a oportunidade, indagando com ânimo.

O dono da lista balançou seus ombros pensando levemente na cena patética, se esquecendo pelo momento anterior o jogador desocupado que havia trago emoção para a sua vida monótona dias atrás. E a vida parecia ter se ajustado aos caprichos de Mark Lee jogando mais acontecimentos inesperados ao pobre Donghyuck amedrontado.

"O fato de ter sido bobinho e apaixonado me fez esquecer que ele estava se formando e logo iria embora." Movido pelo medo, sussurrar era a única opção para que o trio - Joohyuk em específico - não ouvisse o que o rapaz dizia. "Aposto que ele nem deve lembrar daquela noite, já fazem três anos. E Mark Lee não gosta de mim."

Mesmo não querendo, um bico esteve presente em seu rosto. Talvez, em uma sensação evidente de descontentamento. Estaria mentindo se no fundo não desejasse que Joohyuk tivesse tracinhos de sentimentos por si, sentimentos os quais ele nunca descobriu o que eram.

Depois daquela noite, nunca mais tocaram naquele assunto. No final daquele ano, com tanto caos e colapsos, não havia restado tempo para lembrar ou ao menos comentar sobre isto. E bom, logo depois de se formar, Joohyuk foi brilhar nos Estados Unidos na universidade dos seus sonhos.

E Donghyuck apenas teve que lidar com o fato de que perdeu pessoas demais em um período tão curto de tempo.

"Hyuck." Novamente, seu apelido dos lábios que um dia já tocara. Seus olhos brilhando como as luzes que se espalhavam pela cidade que começava a entrar no clima natalino, mesmo que ainda estivessem no começo de novembro. "O que acha de tomarmos um sorvete de algodão doce?"

Seria uma coincidência? Não. Não explicaria o sorriso brincalhão no rosto do mais velho, capaz de deixar Donghyuck sem resposta alguma incapaz de responder um mero "sim" ou "não".

"Acho que ele quer, sim." Tomando a palavra, Jeno respondeu com um largo sorriso arrastando seu amigo para um banco no centro da praça para se afastar do homem que agora ia atrás do sorvete.

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