Capítulo XXVIII

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Acordei cedo e fui para a cozinha comer alguma coisa. Meu pai já havia se levantado, e minha mãe ainda dormia enrolada na colcha.

— Bom dia — lhe beijei o rosto.

— Bom dia, anjo — ele sorriu. — Sabe aonde sua mãe esconde as coisas para panqueca?

Peguei um banquinho do balcão e subi, o abrindo. Haviam várias coisas que poderiam ser usadas. Então desci e caminhei até a geladeira, pegando uma garrafa de leite.

 Então desci e caminhei até a geladeira, pegando uma garrafa de leite

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A manhã havia sido tranquila. Papai se candidatou para fazer um almoço delicioso para a gente: feijoada. Ele disse que havia morado no Brasil por seis meses, e adorou este prato.

À tarde, fomos ao boliche com minha avó, ela ganhou quase todas as partidas, e ainda confessou que era um jogo que ela amava jogar com seu esposo. Achei fofo, gostaria de tê-lo conhecido. Fomos àquela sorveteria novamente e fiz meu pai experimentar do açaí, mas ele foi estraga prazeres quando disse que já havia comido muito no Brasil. Minha avó ficou perguntando várias coisas para minha mãe, e rimos muito também. Foi uma tarde bastante agradável.

Arrumei minhas coisas e voltei para casa com meu pai. Deixei Chat com ela, caso queira companhia.

Eram quase dez horas da noite, e eu já estava me preparando para dormir quando a voz de minha mãe veio na minha cabeça...

“— Eu gostaria muito que você e o papai tivessem alguma coisa (...).

— Vamos analisar o caso.”

Sorri.

Mas é claro! Ele quem deveria dar o primeiro passo.

Escovei meus dentes e fui até a sala aonde ele estava. Papai estava assistindo televisão. Me aproximei.

— Pai, posso conversar com você um minuto? — tentei parecer séria.

Ele me olhou e fez que sim com a cabeça. Me sentei ao seu lado e ele abaixou o volume da televisão.

— É sobre a mamãe.

— O que aconteceu? — ficou preocupado.

— Está tudo bem com ela.

— Então, o que está te incomodando?

Suspirei e o encarei.

— Sei que sou bem grandinha para entender, mas queria que meus pais morassem juntos.

— É complicado, Emma. — suspirou.

— Por que é tão complicado?

— Seus pais talvez não irão reatar...

— Me refiro a você e à mamãe. — segurei suas mãos. — Não quero saber do meu pai biológico. Ele não é meu pai, você quem é.

Ele sorriu para mim, e eu retribuí.

Minha Pequena Emma - MiraculousOnde histórias criam vida. Descubra agora