Capítulo XXII

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Contei tudo o que sabia sobre Emma a ela. Obviamente, ela ficou em choque, e pareceu muito chateada.

— Quem é minha mãe?

Ela me olhou tão profundamente que parecia que poderia ver o interior da minha alma. Fechei os olhos com força e mordi o lábio inferior, suspirando.

— Eu não sei.

Me senti um completo inútil por não poder lhe dar essa informação tão importante. Mas o que eu poderia fazer? Eu não sabia quem era a mãe dela. Com certeza, no dia em que eu souber vou segurar firme em seus braços e perguntar um milhão de vezes o porquê dela ter abandonado a filha, até que ela decidisse me responder.

Paro de pensar tanto quando sinto Emma me abraçar e suas lágrimas molharem minha camisa social. Ela Soluçou muito, e até balbuciou algumas palavras indecifráveis.

— Emma, olha para mim — segurei seu rostinho molhado e vermelho na palma de uma de minhas mãos. — Não me importa se você é minha filha de sangue, ou não. Eu amo você, me entendeu? Te amei desde o primeiro momento em que a peguei em meus braços, e vou continuar amando, sem me importar com o DNA.

Ela sorriu fraco e me abraçou novamente. Fungou e disse:

— Obrigada por confessar — ela sorriu. — Eu te amo, papai. E-eu só entrei aqui porque precisava pegar o grampeador, e acabei vendo esse jornal velho na cômoda.

— Eu também te amo. Minha pequena Emma. — lhe beijei a testa, sorrindo. — Pode ficar com o grampeador, meu anjo.

Ela sorriu mais uma vez e limpou uma pequena lágrima em seu fino queixo. Emma me deu um beijo longo na bochecha e foi para seu quarto dormir.

Suspirei e fui para o banheiro tomar uma ducha gelada. Vesti uma calça moletom e fui para a cozinha comer algo. Estava me sentindo mais leve por ter contado finalmente a verdade para Emma. Mas também estava preocupado com ela. Temia que ela quisesse procurar por seus pais biológicos, e quando os encontrassem, quisesse viver com eles.

Eu só queria entender que tipo de monstro seriam seus pais por deixá-la a própria sorte.

Eu só queria entender que tipo de monstro seriam seus pais por deixá-la a própria sorte

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Marinette

O dia havia sido muito cansativo para mim. Muitos documentos para assinar e tentei criar mais modelos de roupas femininas. Havia também comprado algumas molduras de quadros para decorar minha nova sala.

Assim que cheguei em casa, meu celular tocou. Eram Alya e Nino me convidando para jogar Bingo na cafeteria da Alix. Meus pés estavam pedindo misericórdia, e minhas costas...nem se fala. Mas aceitei assim mesmo. Precisava sair um pouco.

Coloquei uma calça jeans claro e um boddy vermelho por baixo com um decote V discreto. Peguei minha bolsa com minhas coisas e uma jaqueta de couro preta, e saí. Alya veio me buscar na moto, já que o carro estava na oficina.

Minha Pequena Emma - MiraculousOnde histórias criam vida. Descubra agora