Capítulo Um

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Declarações de amor costumam ter um peso maior de tristeza do que a verdadeira beleza por detrás da imagem do amor.

Mih Franklim

Em uma manhã fria de uma quarta-feira do ano 1805 o tempo se encontrava nublado, provavelmente o resto do dia seria gélido e frio

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Em uma manhã fria de uma quarta-feira do ano 1805 o tempo se encontrava nublado, provavelmente o resto do dia seria gélido e frio. Mantendo um clima não muito agradável a um pequeno povoado.

Não muito longe das casas que eram cobertas pelas finas e curtas gotas de chuva, uma bela catonephele numilia, — uma borboleta não muito conhecida por essa região parecia flutuar por entre a neblina dessa manhã. Suas asas negras se destacavam entre o topo de uma vistosa montanha.

Lutando contra a fina chuva o ser pequeno se aproximava do chão. Suas grandes e desajeitadas asas não conseguiam se desviar das gotas de chuva que se tornavam mais fortes decorrente a mudança do clima.

Então o pequeno lepidóptero pousou sobre a mão de um jovem homem.

Tendo os sentidos do seu corpo apurados, o homem com os olhos verdes encharcados de lágrimas de tristeza e carregadas de culpa, está chorando atormentado pelos seus pensamentos, de joelhos no meio da neblina.

Brevemente ele focou a sua atenção na pequena e guerreira borboleta que mesmo sabendo da sua pequena chance de sobreviver na chuva continuou lutando até fazer a escolha de pousar sobre algo desconhecido, tomando a decisão de se arriscar para proteger-se da chuva que começava a ficar mais forte.

Uma decisão que poderia lhe custar à vida, mas uma decisão necessária.

Sentindo-se encorajado com a atitude do pequeno ser que batalhava pela sua vida, ele se levantou enxugando suas lágrimas e caminhou até uma árvore colocando a borboleta sobre um galho onde as folhas a protegeria da chuva.

Seu coração havia sido tomado por uma decisão. O homem que chorava na colina daquela manhã fria sabia que havia perdido uma parte de si naquela noite passada. Na noite que foi humilhado tendo o seu coração torturado e despedaçado. A deusa que o havia criado o castigou pela desobediência que o rodeou por um bom tempo tirando todo o poder que havia dado a ele.

O jovem Alfa perdeu todo o controle da magia branca e da magia negra que tinha recebido assim que se tornou o primeiro Supremo Alfa do mundo sobrenatural desenvolvendo o seu domínio sobre todos os filhos da deusa Selene e do deus Hélio — ambos deuses filhos do grande Zeus. Mas isso havia acabado de mudar, o lobo inexperiente tornou-se um Supremo incompleto e desonrado.

Se afastando da borboleta que colocou na árvore ele sentiu o seu corpo se esquentar, as suas veias queimaram de dentro para fora e a sua pele começou a mudar de cor escurecendo, na medida que a pelagem de um animal gigante e selvagem crescia lhe fazendo sangrar, o seu coração apertou-se devido a dor. Sua fera interior domou o seu corpo e os seus pensamentos com um alto rugido fazendo-o cair sobre a terra molhada enquanto a chuva ficará mais forte.

Ela é do Supremo 1º (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora