[FINALIZADA] Após uma mudança na carreira de seus pais, Barbra Borage é transferida para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Bisneta de um famosíssimo mestre em poções, Barbra conhece Sirius, membro da Mui Antiga e Nobre Casa dos Black, no pri...
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Dei uma última olhada na direção de Remus antes de começarmos a correr para o lado oposto da voz do zelador. Ele está com uma expressão péssima no rosto, uma mistura de vergonha e repulsa.
Não tive tempo de por meus pensamentos em ordem: Peter e eu estávamos correndo lado a lado, os outros três na nossa frente. Contudo, diferente de quando estávamos despistando os Sonserinos após azararmos Regulus, os meninos decidiram que seria mais prudente parar para traçar um plano assim que alcançamos o segundo andar da Torre Central.
"Ok, eu e Peter vamos direto para a Sala Comunal, Remus deveria se esconder no banheiro dos monitores por alguns minutos para não entrarmos todos juntos", James instruiu, puxando Peter para o seu lado.
"Eu vou pegar o atalho que passa pelas armaduras, assim vamos confundir Filch", completou Sirius.
"Você sabe o caminho de volta, Barbra?" Peter questionou, seus olhos arregalando quando escutamos outro miado de madame Nora.
"Sei, acho que sei", respondi sem muita confiança, olhando para os corredores sob a luz noturna, que me lembram dos corredores escuros nas masmorras, onde me perdi no primeiro de aula quando estava indo para a detenção.
E, sem trocar mais uma palavra sequer, todos partiram para seus destinos. Eu continuei a descer as escadas, pois o único caminho que lembro de volta à Torre da Corvinal é pelos jardins. Sei que algumas torres são conectadas, mas ainda não tive tempo de explorar esses atalhos.
Acelerei o passo, jurando ouvir Filch atrás de mim. Dobrei um ou dois corredores só por medo de estar sendo seguida pelo zelador até que, como já esperava, me perdi. Os quadros nas paredes estão dormindo e eu não me sinto segura o suficiente para acender Lumus com minha varinha, pois eu não faço ideia de onde estou; posso estar no corredor onde os professores dormem e não estou a fim de aumentar o problema.
Quando finalmente me localizei novamente, deparei-me com a porta que leva aos jardins trancada por um enorme cadeado.
"Boçal, boba, Borage!" uma voz estridente cantarolou alegre em cima de mim. Levantei a cabeça para ver o que está acontecendo. "Puro-sangue metida! Boçal, boba, Borage!"
Ótimo, até os espíritos dessa escola sabem dos rumores. Respirei fundo, seguindo Pirraça com os olhos enquanto ele voava próximo ao teto, pendurando-se de cabeça pra baixo em um grande lustre enquanto fazia caretas pra mim. Depois, ele mergulhou rindo e escondeu-se dentro de uma armadura postada rente à parede.
"Por favor, não fale t–"
"Não tente negociar com poltergeists."
O sangue congelou em minhas veias por um segundo, até eu reconhecer o dono da voz.
"Onde estamos?" perguntei, voltando-me para ele.
"Eu estou indo pro dormitório da Grifinória, você está perdida", Sirius disse, olhando fixamente para o fim do corredor, provavelmente tentando avistar Filch ou madame Nora.
