A Sociedade dos Poetas

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— A sociedade dos Poetas?!

— Que troço é esse Luc? — perguntou Cristal novamente.

— Ué, esse é o lugar que eu falei para você, sabia que você ia gostar— falou ele rindo muito da cara dela.

— Minha mãe me trouxe aqui uma vez, é legalzinho, eu tenho uma surpresa para você lá dentro, quer dizer, ela está aqui fora, mas ela vai entrar — falou Luc abrindo a porta do A sociedade dos Poetas para a Cristal.

— A surpresa é você?! Noooossa, grande surpresa. — falou Cristal olhando com cara de deboche para o Luc

— É, na verdade o negócio que eu vou fazer que será a surpresa, mas tá, vamos entrar — falou Luc fazendo sinal para a Cristal entrar.

Ela então entrou. 

De primeira impressão era um lugar com muitas pessoas, homem e mulheres vestidas com roupas de época, Mulheres usando vestidos longos e armados e os homem usando meia calça (e outras roupas lá que eu não sei descrever). 

— Luuuuc, que palhaçada é essa — falou Cristal rindo Muito.

— Ué, esse “bar” recria a sociedade em que não havia muito o que fazer, a não ser o Poema, a fala para eles era tudo. E para de rir, porque se você estivesse naquela época queria ver você mexendo no celular. 

— É né, porque se eu tivesse um celular naquela época seria meio estranho néh?! Eu só acho, e uma pergunta, naquela época já existia Dragqueen? — falou Cristal dando um risinho abafado apontando para o um cara que também usava aqueles vestidos longos e armados.

— Para de palhaçada Cristal, vamos arrumar um lugar para a gente sentar — falou Luc, mas sem resistir a piada feita por Cristal ele deu uma risadinha de canto de boca.

Eles então seguiram em direção a uma mesa com dois lugares que estava vazia, sentaram e começaram a jogar conversa fora.

— Vocês querem alguma coisa? — perguntou o garçom.

— Sim, vamos querer cerveja, se vocês tiverem, é claro — respondeu cristal rindo para o garçom.

— Desculpa, mas vocês não podem ingerir bebidas alcoólicas, são menores de idade — falou o garçom para Cristal.

— Então por que você perguntou o que queríamos, é isso que eu quero você não vai me dar então não quero nada. — falou Cristal para o garçom. Luc então olhou para a cara dela em sinal de desaprovação e a interrompeu falando.

— Vamos querer dois refrigerantes, por favor. — falou ele para o garçom, o mesmo então deu as costas para a Cristal e o Luc e foi em direção a cozinha para buscar os pedidos.

— Precisava disso, ôôh bicho?! — perguntou o Luc rindo para a Cristal.

— Estou rindo, mas é sério, e uma pergunta você bebe? — falou o Luc olhando seriamente para a Cristal.

— Claro que não, tah maluco, só queria zoar ele, e me diz uma coisa, cadê a surpresa que você ia fazer para mim? — perguntou cristal para o Luc.

Antes que o Luc pudesse responder, foi anunciando no microfone.

— LUC MANFORD, POR FAVOR, SUBIR AO PALCO, LUC MANFORD — Um homem então anunciou.

— Isso responde a sua pergunta Cris?! — falou o Luc rindo para a Cristal, mesmo vendo a cara de desaprovação dela.

Luc então seguiu correndo em direção ao palco.

— Olá pessoal, gostei muito desse lugar então eu trouxe minha amiga para fazer uma surpresa para ela. — falou Luc apontando para a Cristal que ainda continuava com a cara de mal humorada.

— Vou recitar um poema, ou melhor, uma rima, improvisada, mas mesmo assim eu vou fazer. — falou ele com um sorriso de orelha a orelha.

— Ela tem cabelo encaracolado com as pontas verdes tem sim, parece a medusa?! sim parece, mas ela é minha amiga e eu gosto dela assim, nesse momento ... Ela... Ela está de cara feia para mim, e eu sei que quando esse poema acabar ela irá me matar, será o meu fim..E mesmo sabendo disso eu vou continuar, Hoje é seu aniversário, e isso é para você, parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades e muitos anos de viiiidaaaa.

— Gostou? —perguntou Luc pelo microfone todo animado.

— Você é maluco ou o que?! — falou Cristal batendo na mesa e levantando em um pulo.

— Sabe que eu não gosto dessas palhaçadas — falou Cristal batendo o pé e indo em direção à porta. O Luc então desceu as escadas correndo, indo em direção a ela.

— Calma cara, Pra que isso tudo, foi só um poema, um pequeno e fofinho poema, pensei que você ia gostar. — falou Luc colocando a mão no ombro dela.

— Me soltaaaaa. — gritou Cristal já fora do bar se desvencilhando das mãos do Luc

— Me deixe te levar em casa — falou Luc na maior boa vontade ainda atrás dela.

— Que mané me levar em casa o que, me deixa em paz, para de me seguir, você quer que eu taque uma pedra na tua cara, você vai desmaiar e vai parar de me seguir. — falou Cristal dando um empurrão no Luc.

— Calma cara, por favor, não foi minha intenção.

— Quer saber de uma coisa?! — Cristal então deu um grito.

— Moço, moçoooo, socorro moço — falou a Cristal se jogando em cima do ciclista que passava lá naquele momento.

O ciclista então parou abruptamente.

— Esse garoto não quer me deixar em paz, me tira daqui, por favor. — falou Cristal ficando de joelhos em frente à roda da bicicleta.

— Menina, calma, pra onde você vai? — falou o ciclista tentando acalma-la.

— Eu vou ir pra casa, seguindo em frente, no final da rua. — falou Cristal levantando do chão.

— Então tah, sobe ai que eu te dou uma carona — falou o ciclista.

— Cristal você não vai subir nessa bicicleta — gritou o Luc.

Sem dar muita ideia para ele, Cristal subiu na bicicleta e eles então saíram deixando o Luc gritando para trás.

Meu querido diário, quer dizer, cadernoOnde histórias criam vida. Descubra agora