Cabelos Alaranjados

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Tirando forças de não sei aonde ela deu um chute na porta fazendo com que a mesma batesse na parede e voltasse acertando em cheio o seu braço, se estivesse em estado normal ela sentiria muita dor, mas não era o caso. Já dentro do quarto ela pode ver a Polly em pé, que havia levantado após o susto e o Luc caído no chão, só pendurado pelos fios e tubos, que também havia caído depois do susto.


- Garota, você é maluca? - perguntou o Luc agora com cara de espanto e dor.


- Maluca?! Você vai ver a maluca


Cristal rumou em direção a Polly que agora estava no canto da sala, sem pensar duas vezes Cristal pegou a Polly pelos seus cabelos alaranjados e falou...


- Agora vamos lá, através da porta eu pude escutar tudo que você falou de mim, agora eu quero que você repita, ou eu arranco esse seu cabelo com um só puxão


- Calma Cris - falou Luc ainda no chão


- Calma o cacete, fica quieto que sua hora vai chegar, e você não estar no direito de falar nada, esta todo errado. - Cristal falou deixando o Luc com medo.


Cristal com raiva, ainda segurando pelos cabelos da Polly, a puxou levando-a até onde se encontrava o Luc.


- Senta ai - Cristal tacou a Polly ao lado do Luc.


- Vocês acham que eu tenho cara de otária né, só pode, e você Luc, não adianta ficar me olhando com essa cara de sonso não, eu crente que nós voltaríamos a nos falar hoje, mas pelo visto estava errada - sem querer dar motivo para que eles a humilhassem ela ficava vermelha de tanto que segurava o choro - Agora fica com essa vaca ruiva, e não vem atrás de mim, na verdade você não pode né, eu devia injetar veneno nesse tubo aí, mas eu sou uma boa pessoa e vou me retirar. - Cristal então saiu batendo a porta pelas suas costas.


Já fora do quarto Cristal respirou fundo e soltou todas as lagrimas que estava segurando, saindo sem rumo do Hospital.


Cristal foi embora andando, mas não estava nem percebendo, tanto não percebeu que quando ela levantou a cabeça já estava na esquina de sua casa. Para que sua mãe não percebesse que estava chorando ela sentou no meio fio da calçada e ficou ali até que o choro desse uma pausa e seu rosto desinchasse e sumisse a vermelhidão. Passado tudo isso, Cristal levantou do chão e foi em direção a sua casa, antes de entrar, ergueu a cabeça, ajeitou o cabelo e enfiou a chave na porta, ao abrir, a primeira coisa que escutou foi a voz de uma mulher, e não era a voz de sua mãe.

Meu querido diário, quer dizer, cadernoOnde histórias criam vida. Descubra agora