O Novo Amigo

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O motorista conseguiu frear o carro parando praticamente em cima da Cristal. Nesse Momento todo mundo veio correndo para ver se ela estava bem, veio a mãe, o Luc e o Motorista que estava saindo do Carro as pressas.

— Garota você está bem? — o motorista perguntou para a Cristal que no momento estava parecendo um tatu agachado no chão. 

— Claro que ela não está bem — responderam a Sra. Mcdogall e o Luc em coro.

— Olha, eu não tive culpa, ela saiu correndo para o meio da rua, quando eu vi ela já estava na frente do meu carro, e ela estava correndo desse garoto ai — falou o motorista apontando para o Luc.

Luc ficou sem graça por um breve momento, não foi a toa, a Sra. Mcdogall o estava encarando e antes que pudesse brigar ou fazer qualquer coisa com ele, ela foi interrompida pelo primeiro movimento feito pela Cristal depois do quase acidente, Cristal havia aberto os olhos, e a primeira coisa que ela viu foi um rosto, um rapaz magnífico, belo, o rosto era perfeito, cabelos e sobrancelhas negras, a versão masculina da branca de neve. Era o motorista.

— Quem é você, meu anjo da guarda? — perguntou Cristal para o Motorista.

— HAHA, eu acho que anjos da guarda não tentam matar pessoas atropeladas, pelo contrário, tentam salvá-las — falou o Luc com ar de deboche na voz.

— Luc, o que você ainda está fazendo aqui, você sabe que eu quase morri por sua culpa, agora pega e vai embora.

— É Luc, acho melhor você ir embora, depois ela fala com você, ou não — falou a Sra. Mcdogall concordando com a sua filha, que neste momento estava recebendo a ajuda do motorista bonitão para conseguir se levantar.

Luc virou as costas e foi embora se sentindo arrependido.

— Ahhh, e respondendo a sua pergunta, não, eu não sou um anjo, longe disso, eu me chamo Max, sou novo na cidade — falou Max dando um sorrisinho.

— “Que sorriso perfeito é esse gente, melhor, que garoto perfeito é esse” — pensava Cristal a todo o momento.

— Max me ajuda a levá-la para dentro de casa, por favor — pediu a Sra. Mcdogall

— Sim, eu ajudo — falou Max, mas antes ele tirou o seu carro que estava no meio da rua e o colocou em frente a casa da Cristal e voltou para buscá-la.

— Isso, me leva mesmo, se você quiser me levar no colo eu não vou reclamar não — falou Cristal dando um sorriso para Max.

— tah bom, eu levo

— Nãoooooo, eu estou brincando — falou Cristal.

— Mas eu não estou — falou Max fixando os seus olhos negros dentro dos olhos da Cristal, fazendo-a ficar muito vermelha e sem graça. 

— Se você insiste, quem sou para falar algo.

Max pegou Cristal no colo e a levantou sem fazer qualquer esforço, ele era forte, muito forte (para falar a verdade, se for para comparar ele é mais forte que o Luc e mais bonito também).

— Mãe, pega água para o Max — falou Cristal já deitada no sofá ao lado do Max.

— Não, eu não quero, obrigado — Max então falou rapidamente.

— Mãe, vai, pegar, água

— Mas ele não quer filha

— ahhh mãe, então eu quero água, eu quase morri, preciso de água, liquido, water — Cristal falou arrumando uma desculpa para a mãe sair da sala e deixar os dois sozinhos.

— Ta bom filha, já que você insiste — falou a mãe saindo da sala e dando um sorrisinho para a Cristal, a Sra. Mcdogall sabia muito bem que a filha estava tramando algo, Max também percebeu, demonstrou isso quando deixou escapar um sorriso que foi abafado quando ele levou sua mão a na boca.

— Então Max, o que você estava fazendo antes de tentar me Matar? — falou Cristal tentando descontrair o clima da sala.

— O que eu estava fazendo antes de salvar a sua vida seria a pergunta certa — falou ele brincando.

— Mas agora falando sério, eu sou novo na cidade, então eu estava indo para a casa da minha avó e foi quando você se jogou na frente do meu carro — o Max então falou brincando.

— É, eu sou boa fazendo essas coisas, mas hem, já que depois você deve procurar lugares legais para ir eu tenho uma indicação, se você quiser até eu vou lá com você, é o parque da Cidade, meu amigo Luc me levou lá uma vez, mas eu  nunca voltei, não gosto de mato.

— Quem é Luc, é aquele menino que quase provocou a sua morte?! — falou Max apenas escutando a parte do “meu amigo Luc” e apontando para a rua onde a Cristal quase sofreu o acidente.

— Luc?! Que Luc?! — falou a Cristal tentando contornar a pergunta, ela não queria falar nem se lembrar do Luc, não naquele momento, não com aquele cara do seu lado.

— Ué, você acabou de falar do seu amigo Luc — falou o Max confuso.

— Eu não, você que está ouvindo coisa demais.

— Então tá, você é doidinha — falou o Max fixando os seus olhos negros no dela.

— Já me falaram isso — falou a Cristal se lembrando do Luc por um breve momento, isso passou quando o Max chegou para mais perto dela e seus rostos ficaram a centímetros de distância um do outro, tendo troca de olhares.

— “Pequenos centímetros para um beijo” — pensava Cristal.

— Olha a água — falou a Sra. Mcdogall fazendo a Cristal se desvencilhar dos olhos hipnotizantes do Max.

— Obrigado pela água, mãe — falou Cristal desapontada pelo beijo perdido, mesmo ela sabendo que acabara de conhecê-lo.

— Eu tenho que ir agora — falou Max olhando no relógio e se levantando.

— Obrigado meu filho, mesmo você quase tendo matado ela — falou a Sra. Mcdogall dando um sorriso e bagunçado os cabelos negros do Max (agora ela rir, depois de tudo que passou é óbvio).

— Eu peço desculpa e espero que você esteja bem — falou Max olhando para a Cristal.

— Estou bem, pode ficar tranquilo e depois a gente se ver

— Sim, nos veremos — falou Max serrando os cílios para parecer sexy, estava conseguindo.

Max então deu tchau para a Cristal e a Sra. Mcdogall e foi em direção a porta.

— Mãeeeeeee, eu não sei onde ele mora — falou Cristal levantando do sofá em um pulo e indo em direção a porta, mas tarde demais, ele já havia saído com o carro.

— Viu, quem manda ficar babando no bonitão — falou a Sra. Mcdogall rindo e voltando para a cozinha, que por sinal era o lugar que ela mais ficava.

— Hii mãe, tchau — falou Cristal correndo em direção ao seu quarto.

Já no seu quarto, Cristal sentou com toda força na cadeira do seu Computador e começou a procura, Max, Maxuell, Max hull, aparecia todos os Max’s possíveis menos o dela, pensandos por alguns minutos ela teve a ideia de atualizar a página, deu certo, o primeiro nome que apareceu foi: Max Benjamim, era ele, não tinha como ela confundir aqueles olhos que até agora a pouco estavam olhando para ela, depois disso ela pode dormir em paz e claro, sonhar com ele e com aquele dia e uma boa notícia, ele morair  no final da rua.

Meu querido diário, quer dizer, cadernoOnde histórias criam vida. Descubra agora