My little sister - Stiles Stilinski, Teen Wolf. {CONCLUÍDA}

02. Insônia

- Pelo visto a roupa serviu! - Seu sarcasmo toma conta do local.

- Ha Ha Ha. Serviu mas eu coloquei um shorts. - Pego um sanduíche. - Quantos anos você tem?

- Você não sabe a idade do seu próprio irmão? - Começa a rir - Eu tenho 18 e você?

- Eu tenho 16, e vou fazer 17 só ano que vem. - Falo terminando o meu sanduíche.

- Caramba. Você é velha hein! - Guarda alguns alimentos na geladeira.

- Ha! Olha quem fala. - Rio pelo nariz.

- Você gosta de que tipo de filme? - Se aproxima.

- Romance, mas não tão meloso, ficção científica, terror e principalmente ação!

- Uau, você é mesmo minha irmã.

- E seu sarcasmo é mesmo de outro mundo.

O mesmo começou a rir, já estava tarde, pra ser exata 22:43. Fomos dormir.

- Você pode dormir comigo se quiser, ou ir dormir no sofá. - Ajeita sua cama.

- Ah, tanto faz, desde que eu consiga dormir pode ser em qualquer lugar.

- Beleza, então você pode dormir aqui mesmo, a cama é grande e tem espaço. Mas, eu só durmo no meio.

- Tá bom!

Eu estava deitada na cama, e Stiles estava ao meu lado. Estávamos acordados olhando pro teto, sem sono.

-Como é viver aqui? - Quebro o silêncio.

- Até que é legal. - Ele se vira pra o lado em que eu estava.

- Não tô com sono, acho que vou virar a noite. - Me viro para o mesmo.

- Você se parece com a mamãe. - Me olha fixamente.

- Como ela era? - O olho do mesmo jeito.

- Bonita, inteligente, simpática... Você sabe, aquela mãezona.

- Eu queria tê-la conhecido - Olho em seus olhos castanhos.

- Você ia amar ela! - Ele me abraça, seu corpo estava quente, seus braços estavam ao meu redor e me colocavam mais junto de si, escutava as batidas do seu coração junto com a sua respiração ofegante. - Não chora! Não é culpa sua, nem minha, nem de ninguém.

- E-e-eu não sei o que dizer - Meus olhos estavam encharcados.

- Então não diga, sinta.

- Obrigada, mas... - Ele me interrompe.

- Não diga nada! - Fala baixinho, o que me faz ficar arrepiada.

Faço sinal de sim com a cabeça e alí mesmo pego no sono...
Acordo de madrugada depois de ter um pesadelo.

- O que foi? - O mais velho se assusta.

- Pesadelo. - Falo entre soluços, minha respiração estava ofegante.

- Ta tudo bem. Vem cá! - Ele coloca minha cabeça em seus braços e me cobre com o lençol. - Tá tudo bem, vai ficar tudo bem, foi só um pesadelo.

Estávamos de conchinha? Sim! Estávamos. Mas eu me senti segura. O jeito que ele me fazia cair no sono enquanto ficava acordado era diferente, enquanto um de seus braços estava em minha cintura, o outro estava a acariciar meus cabelos.
Adormeci no mesmo lugar.