6 | Kim Taehyung

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Olá Niners!

Dei Feliz 1k? Não lembro. 💜

Boa leitura.

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- Dasom! - O leprechaun se aproximou da fada, sorrindo ao encontrá-la lavando as suas roupas. - O que você está fazendo?

- Lavando suas vestes, meu amor. - Ela sorriu de volta e suas asas balançaram ao sentir o beijo em sua testa. - Eu já vou fazer o almoço, tá bom?

Taecyeon ergueu uma sobrancelha. - Você não fez isso ainda? - A viu murchar. - Você sabe que eu sinto fome e chego cansado do trabalho. O banco dos duendes é extremamente chato e cansativo. Acho que no mínimo uma comida na mesa mereço, né?

- Amor, é que eu tive que lavar toda a roupa e limpar toda a casa. - Ela ficou de pé e logo sentiu as dores nas costas. - Além do mais, tive que ir à escola falar com a professora de Taehyung sobre o comportamento dele.

- O que aconteceu? - O leprechaun logo mudou a expressão. Olhou para o filho, que desenhava algo em um caderno. - O que ele aprontou dessa vez?

Dasom se aproximou do pequeno duende de cabelo azul, já sabendo o que seu marido iria fazer. - E-ele só teve nota baixa em matemática.

- Um duende sendo ruim em matemática? - Taecyeon arregalou os olhos. - Esse moleque não é meu filho. - Viu a expressão da criança se tornar uma chorosa, mas não se incomodou. - Como que um leprechaun é ruim em cálculos? Como ele vai contar moeda no banco, sendo assim?

- Eu só tenho problema pra dividir. - Taehyung falou baixinho, largando o lápis de cor sobre a mesinha. - É difícil pra mim.

- Se você estudasse números em vez de ficar desenhando, seria um bom duende. - O homem se aproximou dele e pegou de sua mão o desenho. - Isso não vai dar futuro para você. - Jogou os papéis picados sobre a mesinha.

- Eu não sou um duende. - Taehyung ficou de pé. - Eu sou um fado que nem minha mãe! - Apertou os punhos e não desviou a atenção de seu pai.

Taecyeon ergueu a mão. - Como você ousa...

- Nem tente. - Dasom parou em frente a ele. - Não ouse tocar no nosso filho. - Suas asas balançavam devagar e o leprechaun sabia que ela estava pronta para lhe atacar.

- Você não vai fazer isso, né? - Ele sorriu mesmo nervoso. - Não vai atacar seu próprio marido.

- Se você bater no nosso filho... - Dasom não desviava o olhar. - Eu vou meter a porrada em você e lhe expulsar dessa toca. - Ergueu o dedo e girou no ar. - Eu tô falando bem sério, Tacy. Não foi com esse tipo de homem que eu me casei e não vai ser com ele que eu vou me deitar essa noite.

O duende arregalou os olhos. - Você não tá falando sério. Esse menino precisa de modos e sendo fraca com ele, só vai transformá-lo em um adulto fraco.

- Ele não é fraco. - Dasom se aproximou do filho. - Ele é só uma criança de sete anos, que precisa de amor e carinho. Ele não precisa de uma família ruim, muito menos de um pai tóxico. Cresça, por favor.

- Crescer? - Ele ficou surpreso. - Você tá me pedindo para crescer? É isso? Eu moro com três crianças em vez de uma esposa e dois filhos. Você não tem nem a capacidade de fazer comida, muito menos lavar minhas roupas direito. Olhe essa casa! - Apontou em volta. - Se eu soubesse que era essa a vida que eu levaria, não teria sequestrado você.

- Você não pode tá falando sério. - Dasom segurava o choro. - Eu abdiquei do meu trono, da minha vida pra ficar com você.

Taecyeon rolou os olhos. - Eu casei com a princesa das fadas e não como uma plebéia.

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