A pista

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-Hum..ah...

Ele gemia contigo pra mim, mesmo sem enxergar, eu ainda sou capaz de amar ele, de demonstrar carinho, o amor que sinto por ele.

E o desejo.

-Ah! Você é forte ahhh..

Ele mal me deixava falar, tive meu corpo abraçado erguido e prensado na cabeceira da cama, achei que ia atravessar a madeira de tendo que ele me apertava ali, minhas mãos agarravam seu cinto, no tato em conseguir arrancar fora, ele me beijou, ou me devorou, não qual a diferença, a batalha era grande, eu não sei quem estava vencendo, sei que nenhuma das línguas queria perder, estávamos empolgados, agarrei sua blusa e puxei metade para cada lado, ouvi o rosnado dele quando o tecido se partiu, um tapa na minha coxa depois, ele me devolveu o rasgão na minha cueca, o corpo dele se afastou de mim e eu fiquei o procurando, o peso dele não afundava mais o colchão, eu respirava com dificuldade, olhava para um lado e para o outro procurando , fiquei com medo de sair de onde ele me colocou.

-Amor?..

-Hum..

-Você..ficou zangado?

-Huhum.

-Desculpa...

-Hu.

Eu engoli em seco, eu não queria estragar tudo na nossa primeira vez, não me veio nada mais a cabeça, me movi devagar, virei de costas , colei minhas mãos na madeira da cabeceira, cruzei os meus punhos e me apoiei nos joelhos, o corpo arrastado um pouco para trás, as pernas abertas, a bunda empinada..minha voz saiu baixa e trêmula, nem eu sabia o que eu estava fazendo.

-Então me pune... até o senhor me perdoar.

Uma risada baixa e soprada..eu já a ouvi antes, não tenho tempo pra pensar nisso, senti a cama afundar quando ele chegou pra trás de mim, o corpo colou com o meu, o pênis colado no meio da minha bunda, gemi arrastado quando meu pescoço foi puxado pro lado e chupão foi deixado no meu pescoço, logo o chupão virou lambidas e beijinhos, o quadril dele empurrava o meu de leve, mesmo que não estivesse entrada estava muito bom. Minhas mais quase quebravam a minha madeira, o fato dele estar amarrando as minhas mãos a cabeceira usando algum pano, talvez a blusa que rasguei, me diz que ele talvez tenha aceitado a minha proposta.

-Ah!

a vontade que eu levei na bunda tirou minhas dúvidas.

-Ah...Daddy..aí!

Ele batia de verdade, não doía tanto, ardia, mas o que vinha junto compensava, sempre que o cinto me apertava eu ganhava um carinho onde era atingido, um beijinho ...um chupão..

-Ah ah...Daddy Ah!

Ele continuou me batendo até que ouvi o cinto ser arremessado para longe , o peso dele se fez presente atrás de mim, eu achei que seria solto, bom , não foi bem assim que aconteceu, ganhei beijos na nuca e uma massagem na bunda, a mão dele estava melada, gelada... lubrificante.

--ahhh Daddy..devagar ahhh...assim

Ele estava me preparando, os beijos caminhavam pelo meu pescoço, eu ainda gemia quando ele passou a acariciar a minha entrada com a mão repleta de lubrificante, eu já estava aberto, dois dentro entraram fácil.

-Ah! Oh Daddy.

-Hum ... ah..

Eu ganhei beijos nos ombros, os dedos dele se afundando mais e mais, eu não podia mais gemer, tentava respirar decentemente.. também não estava conseguindo..

- -ah amor..porque tirou?

- -Shiiiii..

Eu me calei mesmo a movimentação dele sendo um mistério, ele pegou a minha cintura e me levantou um pouquinho me pondo com os pés no chão, minhas mãos ainda amarradas, só entendi o que fazia quando a cabeça dele mergulhou no meio dos meus braços e ele me segurou devagar pela cintura para voltar para a cama, sem enxergar foi difícil saber o quanto eu devia levantar a perna, ele me ajudou a sentar nele, meu joelhos foram ajustados na altura do seu quadril, levantei o quadril pra lhe beijar, as suas mãos ajeitavam o meu corpo, de quebra , colocavam o seu membro na direção da minha entrada .

Só vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora