.Cassille 2020, Dulce 1969.

14 5 1
                                    

A dois dias ela disse: venha comigo.
E eu respondi: só se for para fazer amigo.
Os dias passaram e o hoje chegou e no meio de uma espera, dolorosa e 100% estética, a mulher nos perguntou:

- Posso me sentar com vocês?!

- Claro. - A convoquei.

Falamos sobre o esquema: escola, cinema.
E a mulher se foi, nossa amiga de minutos. Com sua bagagem e bons condutos.
E continuamos a falar, falar do livro, o livro predestinado, que mais tarde se revelaria: politicamente falado.

Que acarretaria em uma possível história para sua dedicatória, Dulce querida, queríamos saber quem você é! Mas de 1969 acho que no túmulo não daria para ouvir nossas preces e mistérios que aquecem.
E então, assim se conclui: Cassille em busca de carteiras e presentes, também ganharam uma história, mal contada e simbólica, de 1969 para Dulce querida, à 2020, para Camille e Cassiane, um livro esquecido, por um real e um talvez marido.

Então, sinceramente, Dulce, querida, acho que teve uma história linda.

poemas além de mim, além de Vênus, além de tudo.Onde histórias criam vida. Descubra agora