aqui jaz o fim...

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Eu poderia escrever esse final de várias maneiras,
mas as circunstâncias me fazem perceber,
que a verdade é que eu não faço ideia de como lidar com os verdadeiros fins que estão a chegar,
em como devo começar,
ou em que palavras tenho que usar,
e quais sinônimos podem descrever o quão feliz e eufórica estou em saber que,
minha arte finalmente foi exposta e estou totalmente disposta a lutar por ela e a amá-la com todo o meu ser,
e tenho plena consciência do quando ela já me ajudou a espairecer.

Talvez o fim seja uma dízima,
talvez o fim seja algo muito amplo,
talvez nem exista parâmetro que posso ditar, a felicidade e tristeza que se apresenta ao me lembrar de que estou mesmo a terminar o começo de mim,
porque tudo que escrevo, em sua maioria não faz sentido,
assim como eu,
e o meu jeitin,
então tudo que você leu,
foi uma parte de mim.

Talvez o fim leve a outro começo,
acho que no final,
é isso que deve significar,
quem sabe um outro livro irá chegar.

Quem sabe enquanto alguns escrevem,
outros cantam,
outros remexem,
não observamos essa dádiva
que é o sonho.

Por muito tempo eu liguei demais para os números,
o que me fez mal,
e me fez pensar sempre em desistir no final.

Me choca ver que só agora percebo que, não é questão de ganhar muita visibilidade,
é questão de fazer alguém em algum lugar do mundo, sentir a sua arte, e amá-la, assim como você a amou.

Todos esses conjuntos de notas do meu celular,
formam este livro,
e eu não poderia estar mais orgulhosa de mim.

Talvez eu esteja chorando agora,
mas isso não realmente importa,
eu só espero ter conseguido passar a minha mensagem,
e que tenha gostado da minha verdade.

poemas além de mim, além de Vênus, além de tudo.Onde histórias criam vida. Descubra agora