Capítulo 15 - Os presentes dos falecidos

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???: Alucard, por favor, acorde!

Ele abre os olhos lentamente, e se depara com uma senhora e alguns homens que estavam o esperando acordar, mas sua visão estava borrada.

Ele toca em si mesmo, e vê que conseguiu sobreviver depois de seu braço ser torado.

Alucard: Como... eu... ainda... estou... vivo...?

Senhora: Por causa da sua força de vontade de viver, Alucard. - Ela diz.

Alucard levanta seu braço direito e logo percebe que estava coberto pelas ataduras.

A senhora ao lado dele percebe que ele estava olhando para o seu braço torado, e diz:

Senhora: Nós já fizemos os tratamentos necessários para a sua mão torada.

Alucard: Ah... Obrigado...

Senhora: Não tem problema, Alucard! Só queremos o melhor para você...

Alucard: ...

Eles ficam em silêncio por um certo tempo. Logo em seguida, Alucard começa a se levantar, porém ele estava fraco demais.

Por isso, a tal senhora e os homens decidem ajudar ele à levantar.

Senhora: Nós usamos um feitiço de revitalização para melhorar o seu mão torada, mas cuidado, se você machucá-lo, vai ter que segurar a dor até o feitiço liberar novamente. - Ela e alguns homens o carregam até uma vila.

Alucard: Liberar...?

Senhora: Sim, alguns feitiços não podem ser usados a qualquer momento. Para ser mais clara, eles possuem um certo tempo para poderem ser usados novamente.

Alucard: Entendi...

Eles chegam em uma vila e colocam Alucard em cima de uma bancada.

Alucard dá uma olhada rápida ao redor, e logo arregala os olhos ao ver aquele vilarejo.

Alucard: Dona Clarice, é você? - Ele olha para a senhora.

Senhora: Que bom que finalmente percebeu! - Ela o abraça.

Logo em seguida, os cavaleiros começam a aplaudir aquele lindo reencontro.

Dona Clarice: Bem, os seus pais me pediram para eu dar esse tesouro para você quando eles forem embora. - Ela apresenta à Alucard duas caixas. - Pegue essas caixas, Alucard.

Alucard: Está bem!

Ele pega uma caixa e abre ela com cuidado, e então, arregala os olhos ao ver um tesouro muito raro.

Dona Clarice: Elas são para você, Alucard.

Logo em seguida, ele coloca o tal tesouro em sua mão torada. Ele se encaixa perfeitamente.

Dona Clarice: Essas são as Garras Demoníacas de Onyx, que foi um demônio que seu pai matou.

Alucard começa a sentir uma massa se formando na sua mão torada, uma massa que ele consegue controlar. Após um tempo, Alucard adquire o controle das Garras Demoníacas.

Dona Clarice: Agora abra esta caixa aqui, Alucard. - Ela entrega a outra caixa para ele.

Ele abre a outra caixa com cuidado também, e fica confuso ao ver o que tinha dentro.

Alucard: O que é isso? É uma espécie de cabo para uma espada?

Dona Clarice: Pegue e veja você mesmo.

Alucard: Tudo bem...

Ele pega o tal cabo da espada, e quando ele segura, uma lâmina começa a se formar acima do cabo.

Dona Clarice: A lâmina dessa espada é formada de acordo com suas necessida-

Dona Clarice suspira ao ver que a lâmina fica bem maior do que ela esperava.

Dona Clarice: Nossa...

Alucard: Eu meio que... já sei lutar com uma espada...

Dona Clarice: Quem foi o seu treinador?

Alucard: Foi o... espera aí! Eu tenho que ir salvá-los! Dona Clarice, onde está aquela rachadura?

Dona Clarice: Está por aqui, venha!

Ela o guia até a rachadura feita por Dyrroth no Capítulo 1. Ao chegar lá ele pega sua espada e diz:

Alucard: (Suspiro) Vamos lá!

Ele pega sua espada, pula bem alto e perfura a rachadura com todo seu poder. Infelizmente, a rachadura ainda não abriu.

"Eu preciso concentrar o meu poder mágico na minha espada, porém, está difícil!" - Pensou ele.

Ele respira fundo, e de repente, sua espada começa a brilhar. Ele então, repete o mesmo movimento, e consegue perfurar a rachadura e abrir o portal.

Alucard: Amei essa espada! - Ele abraça a espada.

Dona Clarice: Alucard...

Alucard: Ah, tchau Dona Clarice!

Ela acena para ele calmamente. Logo em seguida, ele entra dentro do portal. Será que ele vai mesmo conseguir resgatar seus amigos? Descubra no próximo capítulo.

Alucard - O Caçador De DemôniosOnde histórias criam vida. Descubra agora