A garotinha da minha vida

Felicidade

[Pov’s Meliodas]

- Você está feliz Meliodas? – a Ellie pergunta, me deixando confuso.

Eu já havia deixado o clã dos demônios há alguns dias e embora tenha me doido deixar o Zeldris para trás, tendo de lidar com seus próprios problemas, fiquei muito feliz, por agora poder estar ao lado da Elizabeth, bom, mais ou menos.

A mãe dela quando ficou sabendo do nosso relacionamento quase endoidou, dizendo que sua filha não poderia namorar um demônio, jamais! Porém, depois que declarei que não sairia do lado da Elizabeth por nada e que não me interessava se ela gostava ou não do nosso relacionamento pois quem eu amava era a sua filha, a mesma parou e pensou um pouco.

Acho que o fato de eu ter largado os Dez Mandamentos a fez pensar um pouco, sendo assim, ela decidiu que por hora não iria interferir, mas deixou bem claro que nunca será a favor dessa união. Contudo, minha única preocupação é estar ao lado da minha albina, o resto eu posso superar.

Desde então, eu e a Ellie estamos vivendo debaixo do mesmo teto, em uma pequena casa na floresta. É um verdadeiro sonho poder acordar todo dia ao lado dela, mas essa pergunta...

- Você está feliz Elizabeth? – pergunto, beijando o alto de sua cabeça.

Estamos do lado de fora em casa, eu de pernas abertas e com a albina entre elas, com as costas encostadas no meu peito, eu a abraçando e ela segurando minhas mãos.

- Sim – diz, dando um leve sorriso.

- Então eu também estou – falo, sentindo ela apertar minhas mãos.

- É só que logo a Guerra Santa vai começar e eu não quero que nada de mal te aconteça... – sussurra, observando a paisagem.

- Isso não vai acontecer, porque independente do que me aconteça, eu sempre vou voltar para você – falo, a fazendo sorrir.

- E se nos casarmos? – pergunta, virando para ver meu rosto.

- O que é isso?

- Eu li que os humanos fazem isso, quando eles acham uma pessoa que amam muito, eles prometem que a amaram até o fim de sua vida e com o tempo, eles criam filhos que os substituíram, sendo as próximas gerações – explica, animada.

- Entendi, se for assim já estamos casados, já que prometemos um outro diversas vezes que ficaríamos juntos pra sempre – falo, beijando seu pescoço, a fazendo dar uma espécie de risada com gemido – mas acho que entendi o que quis dizer – falo, a fazendo se virar se frente para mim – você aceita se casar comigo Elizabeth?

A mesma arregala os olhos, não acreditando no que eu estava dizendo, antes de sorrir, se jogando em meus braços e me dando vários beijos:

- Nossa, se for pra ter esse tratamento, vou viver te pedindo em casamento – brinco, quando a mesma para um pouco, o que nos faz rir.

- Só dá pra pedir uma vez para a pessoa se casar com você – diz, deitando a cabeça em meu peito.

- Pode até ser, mas dá pra te fazer gemer bem mais do que só uma vez – digo, ganhando um leve tapa no braço.

- Que calúnia! – fala, envergonhada.

- Bem, sendo assim... – me levanto com a mesma no colo, a levando para casa – acho que vou ter de testar e te mostrar o que estou falando – digo, a fazendo rir.

Eu amo e sempre vou amar estar com a Elizabeth, não importa o tempo que passe, sempre vou ama-la.