Olá, primeiramente quero agradecer a todos os leitores pela paciência para com essa história. Alguns capítulos novos serão acrescentados para maior enriquecimento da mesma. Este é um deles.
Sem mais delongas, desfrutem do capitulo.
Amigos, amigos; trabalhos a parte
DESPERTO COM o meu celular a tocar, não é algo com o qual estou habituada. Olho para o relógio apenas para constatar que ainda faltam duas horas para que o mesmo toque, o que me faz questionar sobre quem, diabos, está a me ligar nessas horas da madrugada.
O nome de Ludovica brilha no ecrã de meu celular. Devo admitir que não tenho a mínima ideia sobre o que ela quer conversar, contudo, ao julgar pelo horário em que a ligação está sendo feita, julho que seja algo de extrema importância.
Atender ou não atender ao telefonema? Eis aqui a verdadeira questão, meu caro Shakespeare.
— Alô? — Digo com voz de sono após atender a ligação no último segundo do último tempo
Uma Ludovica eufórica me responde do outro lado da linha. De fato, ela está tão eufórica que eu nem ao menos sou capaz de compreender as palavras que saem de sua boca, devido à rapidez com a qual elas o fazem.
— Ludo. — A interrompo no meio de seja lá o que for que ela estivesse falando — Respira fundo, conta até dez, toma uma água com açúcar e me conta, com calma — dou ênfase na palavra "calma" — o que está acontecendo. — Concluo minha fala
A ouço respirar fundo do outro lado, tal como ouço o barulho de água preenchendo um copo.
— Tudo bem. Me acalmei. — Ela diz, por fim
Sua voz ainda soa eufórica e ela ainda está a falar um tanto quanto rápido, contudo, sou capaz de entendê-la com mais clareza agora. Me sento na cama e levo a mão livre para meus olhos, os coçando com calma; se há uma coisa que eu odeio com todo o meu ser, essa coisa é ter de acordar cedo em demasia.
— O que é tão importante que não pode esperar nosso horário de trabalho? — Pergunto enquanto tateio o criado mudo em busca de minha garrafa d'água
— Você não tem ideia de quem estará aqui em algumas semanas para uma conferência. — Sua voz soa mais animada a cada palavra proferida
— Ludo... eu te amo, mas desembucha logo! — Peço aflita
No fundo eu só quero ser capaz de voltar a dormir as horas que ainda me restam antes que o despertador toque.
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Madrinha outra vez {EM REVISÃO}
General FictionAos vinte e seis anos Eleonora Meneghello havia participado do casamento de toda sua lista de amigos e ainda não havia encontrado a tampa de sua panela. Sua vida fica ainda mais bagunçada quando sua irmã mais nova anuncia o casamento com seu amor pl...